sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

"Uma das coisas coisas agradáveis sobre o Natal é que pode fazer as pessoas esquecerem o passado com um presente" MDig

O Pássaro de Minerva deseja um feliz Natal a todos os que se lançam conosco neste vôo nas asas do nosso pássaro.
Feliz Natal e aproveitemos as férias!

Ps: A tirinha é do Dr. Pepper e a frase histórico-natalina é do Metamorfose Digital

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nos Ombros de Gigantes (8)

"Identificar um caminho não implica achá-lo sempre belo, como não implica que não haja outro possível. Ao historiador não compete julgar e sim compreender."

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia da Consciência Negra


Como pensar em uma consciência pautada em valores étnicos? Quem é o negro no Brasil hoje?
O que significa verdadeiramente o dia da consciência negra?E para você o que esta data representa? Mais um feriado? Uma data comemorativa? Dia de comemoração ou de afirmação de uma luta historicamente construída?

O que pensar a respeito do tema, se este debate nem se quer é travado entre aqueles que se encontram no ensino "Superior", como no caso da nossa universidade (Universidade Estadual Vale do Acaraú) que não produziu nenhuma ação referente a data do dia 20 de Novembro. Não estamos aqui nos referindo as manifestações pautadas em uma visão folclórica e caricata do negro, que reduz o dia da consciência negra a alguns estereótipos. Como se o que devêssemos saber e valorizar na cultura negra fosse somente o samba, a capoeira e a feijoada.
O que é mais lastimável, é que nem nos cursos da área de humanas de nossa universidade, como no caso do nosso curso de História, foi feito nenhum debate a cerca desse tema primordial a uma análise acerca da história de nosso país, e que demanda uma reflexão nossa, enquanto historiadores e sobretudo enquanto sujeitos sociais. Isso mesmo com a lei 10.639 tão latente em seus debates, do mesmo modo ainda distante de ser posta em prática. Será que a falta de debates acerca da temática não corrobora com esta deficiência na atuação dos docentes de história?
Acho que devemos repensar como estamos encarando nossa formação acadêmica, se estamos preocupados apenas com uma ensino conteudista e num canudo que pretensamente ateste este formação, ou se estamos querendo uma formação que seja verdadeiramente humana, em todos os sentidos e esferas que este termo abrange?!

Salve Zumbi dos Palmares! Salve o Ilê Aiyê! Salve o Teatro Experimental do Negro!Salve Dragão do Mar! E salve todos aqueles que lutaram pelos negros e negras do Brasil!

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

20 Anos da Queda do Muro de Berlim

Ontem completaram-se 2 decádas da queda do Muro de Berlim. Tinha fim uma experiência singular dentro da história moderna. Um ato singular ligado a pluralidade tanto em seus motivos como em suas consequências.
Construído sob a pressão do exercito e das armas, o Mauer - como o chamavam os alemães - foi demolido no dia 9 de novembro de 1989, mas ainda hoje divide opiniões.

"A um muro de Berlim dentro de mim..." Engenheiros do Hawaii

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sábado, 31 de outubro de 2009

Nos Ombros de Gigantes (7)

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“Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceites o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempos de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente, de humanidade desumana,
nada deve parecer natural,
nada deve parecer impossível de mudar.”
Bertold Brecht

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sábado, 10 de outubro de 2009

Abertas incrições para VII Semana de História - UVA

A VII Semana de História - UVA , está com inscrições abertas para apresentação de trabalhos (Simpósio Temático), Mini-Cursos e ouvintes.

As inscrições irão do dia 06 à 16 de outubro de 2009, e podem ser feitas no NEDHIR (Curso de História - CCH - Campus do Junco/UVA).
O valor da Taxa de Inscrição é de R$ 10,00. As fichas de inscrições e as normas para apresentação de trabalho, podem ser encontradas no blog da Semana.

Maiores informações no Blog da Semana -
http://www.shuva2009.blogspot.com/ ou no Tel: (88) 3677-7858.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nota de Pesar


Hoje o Pássaro acordou mais triste, perdemos um grande colega que nos contagiava com sua alegria e maneira de ser. Por toda a equipe que faz o Pássaro de Minerva gostaríamos de manifestar o nosso pesar pelo falecimento do caro colega Germano Leôncio de Oliveira Filho.

Assim em nome dos integrantes do Pássaro, dos alunos do curso de História da UVA e, sobretudo da Turma de 2007.1, na qual ele havia ingressado, e conquista vários amigos com sua simplicidade e simpatia, gostaríamos de evidenciar nosso sentimento e nosso pesar pela perda desse grande ser humano, com o qual tivemos a honra de conviver e de sorrir, como ele sempre fazia com espontaneidade e verdade.

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Curtas do Festival do Rio 2009

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Nos Ombros de Gigante (6)

"O tempo é um grande professor, pena que mate todos os seus alunos."

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vidas no Lixo


Ao entrarmos no mundo acadêmico, muitas vezes acabamos por incorrer no erro de nos cerrar sob o revestimento da intelectualidade, nos fechando a realidade ao nosso redor, ou quando muito, a encarando apenas como um objeto de pesquisa, sem criar nenhum tipo de laço com esta. Esquecendo que a história se faz no campo do real, da vivência social cotidiana, esquecendo que o historiador não só estuda a história, com também a vivência.

O documentário Vidas no Lixo nos traz um relato alarmante sobre a realidade social brasileira, onde com uma aguda sensibilidade, a realidade que muitas vezes negligenciamos a lixeira de nosso pensamento, nos é escancarada por meio do relato real da vidas de crianças que reviram o lixo em busca da sobrevivência (e mesmo de alimento). Assim elas falam sobre suas vidas, suas famílias, sonhos, esperanças, o desejo de estudar.

Um bom curta para ser trabalhado em sala de aula, e para nos fazer refletir enquanto sujeitos sociais. Afinal como historiadores e professores de história, nos podemos nos privar do debate e reflexão sobre a sociedade em que vivemos. Vale à pena conferir o curta, e depois deixe seu comentário.

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

VII Semana de História


Estamos em processo de elaboração da VII Semana de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú, com o tema O Ensino de História em debate. Assim a Semana de História se propõe a ser

"um espaço interinstitucional e interdisciplinar de debates entre Universidade, Escola e Sociedade sobre Ensino, política educacional e Formação de Professores de Historia, diante da necessidade de efetivarmos um Laboratório que discuta permanentemente sobre práticas docentes e discentes, cultura escolar e políticas educacionais."
Desta forma todos são convidados a participar da construção desta momento de grande importância em nossa formação acadêmica, haja vista que a Semana de História deve ser um momento idealizado e construido pelos acedêmicos em parceria com o colegiado do curso, onde os alunos possam propor as atividades e expor suas inquietações e discussões a respeito da História.

Pensando na elaboração da VII Semana de História, foi criado um blog para discussão a respeito do evento, e também para o envio de sugestões e idéia. Envie sua sugestão de mini curso, oficinas, atrações culturais, GT's.
O que deve ser discutido nessa VII Semama de História?!

Dê uma olhada no blog, cadastre-se e deixe suas sugestões, contribua com a elaboração da semana.

http://www.shuva2009.blogspot.com/

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Afinal, que notas são estas?!


A Educação está mudando. Será que realmente para melhor?!

Vi no Humor Ácido

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Nos Ombros de Gigantes (5)


"Mentira que a história começa com o homem-macaco. A história começa quando você concebe que é o responsável pela própria concepção. " Raul Seixas

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Por onde anda o processo democrático?

Nepotismo
Caros (as) colegas, saudações acadêmicas;
No final do semestre 2009.1, professores, discentes e funcionários do Centro de Ciências Humanas da Universidade Estadual Vale do Acaraú foram tomados de assalto mais uma vez, com o anúncio nos corredores dessa instituição, da mudança de direção, desse Centro. De assalto porque para a saída do ex-diretor e entrada da nova diretora não passamos por nenhum tipo de debate, de anúncio ou prenúncio do acontecido, como de costume. No entanto, com um agravante, o cargo ficou em família: o esposo professor saiu e cedeu lugar a esposa professora!
O despotismo é explicito! Temos um cargo herdado como herança passando de pai para mãe! Neste caso, como seria colocado nas monarquias totalitárias orientais antigas, onde o nepotismo era regra e não exceção, pois nem existia o conceito de democracia, inventado pelos gregos séculos depois?!
Novidade nos departamentos dessa instituição? Não!

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Nos Ombros de Gigantes (4)

"A história que nos conduz e nos determina tem mais a forma de uma guerra do que de uma linguagem: relações de poder, não relações de sentido. A história não tem 'sentido' algum, no entanto isso não quer dizer que seja absurda ou incoerente."

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

"Ilha das Flores" - Interdisciplinaridade e mídias na História


Cada vez mais é inegável o diálogo entre a História e as outras áreas do saber (quem foi para o Simpósio da Anpuh, pode ver bem isso), sendo inviável ao historiador se furtar a este diálogo no desenvolvimento de seu ofício.
O saber histórico vem se apropriando de novos suportes para a construção do conhecimento, tanto no âmbito da pesquisa quanto no ensino de história. Neste contexto de novas abordagens e uso de novas fontes, podemos citar o uso do suporte áudio-visual como uma ferramenta de acentuada relevância no contexto da sociedade de forte apelo imagético na qual vivemos (“uma imagem vale mais que mil palavras”).

Desta forma trazemos então, o premiado curta metragem brasileiro Ilha das Flores (1989), que configura-se sobre essa ótica da interdisciplinaridade, podendo ser trabalhado por diversas áreas do conhecimento. O curta fundamenta-se por uma olhar crítico sobre nossa sociedade de consumo e suas implicações, em um exercício de criticidade sobre o estabelecido, do qual o historiador deve se estruturar como representante, buscando observar e problematizar a realidade presente como uma construção, contendo assim sentidos e atores.

Vale apena conferir o curta e também acessar o site do Porta Curtas, que dispõe de um interessante acervo de curtas-metragens brasileiros, além de dispor de espaço com suporte pedagógico e sugestões para o uso dos curtas em sala de aula. Sem mais delongas “curta” o curta, e deixe seu comentário.

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sábado, 8 de agosto de 2009

De volta, para novos vôos

Bem, antes de começar gostaríamos de pedir desculpas pelos dias nos quais ficamos “letárgicos”, problemas acontecem nas melhores famílias... Imaginem conosco! Então podemos dizer que o “Pássaro” não estava morto (ou mesmo baleado); estava migrando, mas agora voltou para novos vôos!

No XXV Simpósio Nacional de História, realizado em Fortaleza (de 12 a 17 de julho), ao qual comparecemos e participamos ativamente de suas atividades, defrontamo-nos com temáticas diversificadas, conceitos fascinantes, além de teorias e metodologias do fazer historiográfico.

O contato direto com profissionais renomados e por gratificantes surpresas da nova “safra” de historiadores, revigoraram nossa paixão avassaladora pela história, que às vezes fica diminuída contraditoriamente quando adentramos a Universidade. Por que será? Quem fez o básico sabe...

A ímpar experiência e diálogo com expoentes contemporâneos do ensino, teóricos, doutrinadores e artistas da História como: Durval Muniz, Maria Auxiliadora Schmidt, Frederico de Castro Neves, Yara Khoury, Alessandro Portelli, Nicolau Sevcenko entre tantos outros; “gigantes” reais e atuais, que nos abrilhantaram com seu discurso e práticas historiográficas. Possibilitando-nos relevantes constatações (e contestações), dentre estas, a reflexão sobre nosso futuro dentro deste ofício que escolhemos.

O choque cultural advindos nestes encontros é impactante, muito pelo fato de defrontarmo-nos com mentalidades diferenciadas, outras vivências acadêmicas, outros pontos de vista e vista de pontos (Edilberto). Este fato instiga-nos a almejar sempre novos horizontes, expandir nossos planos, alicerçar nossos discursos em bases sólidas, já que todos os argumentos podem ser contrapostos, esvaziados, refutados.

Além, é claro dos conhecimentos epistemológicos adquiridos, nos ficam também os sujeitos que conhecemos, as interações e trocas. Amizades instantâneas, que acorrem em filas, refeitórios; cochichos de palestras e que provavelmente não mais veremos, ou seja a relação com o outro, com as pessoas que são o mais importante em nossa aprendizagem, pois é através do outro, que nos projetamos na plenitude de nosso existencialismo.

Ainda como exercício de reflexão, a comparação tão temida por muitos, ganha espaço neste texto, na articulação de pensamentos sistemáticos, desta forma fica a provocação a seguir:
“Alguns escolheram a História, outros foram por ela escolhidos, sabíamos que seria difícil a compreensão de nossos pares, família, adjacentes, sociedade que fazemos parte. Sabíamos também que a atividade docente não tem a rentabilidade de outras profissões, tampouco reconhecimento e projeção de status social, alguns acreditam ideologicamente em revoluções, em utopias anarquizantes, outros em formação, ascensão e carreira. ENTÃO POR QUE VOCÊ ESCOLHEU FAZER HISTÓRIA?

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Entrevista com Ciro Flamarion Cardoso

"Acho que a superação do “historiador-avestruz” terá a ver com o ressurgimento de um horizonte de discurso portador de esperanças sociais mais amplas do que meras causas parcializadas(...) Um historiador que nada tem a dizer como historiador sobre os maiores debates que atravessam a sua sociedade está escrevendo só para a minoria que o lê." Ciro Flamarion Cardoso

Será que nos enquadramos no perfil de um "historiador-avestruz"? Seria a Nova História Cultural, um modismo entre os historiadores? E a História do Tempo Presente, quais são suas perspectivas e limitações?

Nesta entrevista realizada pelo site Revista História Agora, no ano de 2007, com Ciro Flamarion Cardoso, professor da UFF, o historiador conversa sobre estas questões.
Nela ele fala sobre o estudo e a produção da história nos tempos atuais. Abordando assim temáticas como a especialização em História e seu impacto no campo historiográfico, o uso da internet e de outras mídias, e o papel social do historiador e da academia.

Conhecido por seu trabalho referencia sobre a História Antiga, Ciro Flamarion pondera sobre a disseminação da História Cultural e sobre a História do Tempo Presente. Falando sobre os historiadores, e a configuração daquilo que ele chama de “historiador-avestruz”.

Segue o link abaixo. Vale a pena conferir:
Entrevista com Ciro Flamarion na Revista História Agora

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domingo, 14 de junho de 2009

Ciclo de Vida Acadêmico


Em qual fase do ciclo você está???

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sábado, 13 de junho de 2009

Nos Ombros de Gigantes (3)


O Passado...
Homens sem pressa, talvez cansados,
descem com leva madeirões pesados,
lavrados por escravos
em rudes simetrias, do tempo das acutas.
Inclemência.
Caem pedaços na calçada.
Passantes cautelosos desviam-se com prudência.
Que importa a eles o sobrado?
Gente que passa indiferente,
olha de longe, na dobra das esquinas,
as traves que despencam.
Que vale para eles o sobrado?
Quem vê nas velhas sacadas de ferro forjado
as sombras debruçadas?
Quem é que está ouvindo
O clamor, o adeus, o chamado?...
Que importa a marca dos retratos na parede?
Que importa as salas destelhadas,
e o pudor das alcovas devassadas...
Que importam?
E vão fugindo do sobrado, aos poucos,
os quadros do Passado.

Cora Coralina

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Nem Mole, Nem Branda, Ditadura.


NEM MOLE, NEM BRANDA, DITADURA.

Carlos Augusto P. dos Santos.
Professor do Curso de História da UVA.
Membro do Grupo de Estudo Cidade Trabalho e Poder. Sobral-CE.


O golpe civil-militar de 01 de abril de 1964 ainda está vivo na memória do país, a despeito dos descasos quanto à punição dos culpados e reparação das vítimas da tortura institucionalizada nos porões da ditadura. Tal como fizeram, inundando Canudos com as águas de um açude, agora querem construir uma hidrelétrica na região dos acontecimentos da Guerrilha do Araguaia, perdendo-se para sempre a oportunidade de localizar os restos mortais dos guerrilheiros. Apaga-se a história, afogam-se as memórias.
Neste aspecto, o atual governo frustra a possibilidade de responsabilizar os culpados dos crimes cometidos pelo Estado neste conflito. Para além disso, fica a impressão de fragilidade ou descaso político de um governo. Inúmeras famílias de “desaparecidos” políticos continuarão em compasso de espera, convivendo com seus traumas e fantasmas, enquanto perdura uma interpretação da famigerada Lei de Anistia que isenta os dois lados daquele embate que tisnou a história do país. Por outro lado, o Brasil faz um recuo histórico em relação aos seus vizinhos como Argentina, Uruguai e até mesmo o Paraguai, que atualmente vem punindo torturadores dos antigos regimes ditatoriais, visto que entendem que crimes dessa natureza não prescrevem.
Desta forma, causa espanto que, ao aproximar-se da data que lembra a inauguração do regime ditatorial de 1964, um editorial da Folha de São Paulo sugira que tal período tenha transcorrido de maneira “branda”. Há tempos atrás, outro jornalista já havia adjetivado a ditadura de “mole”, sem maiores repercussões. Talvez inspirado em Gilberto Freyre que nos idos de 1930 tenha sugerido que a escravidão do Brasil tenha sido “branda” se comparada à de outros países escravocratas, o editorialista utiliza deste método comparativo, ignóbil para a compreensão dos fatos, visto não tocar na questão essencial – a vida humana.
Não importa se as ditaduras na Argentina mataram 30 mil pessoas, que no Chile se contabilizaram 10 mil chilenos mortos, ou se no Uruguai, 3 mil cidadãos tombaram em relação aos 400 brasileiros oficialmente contados. É de consenso na jurisprudência de tribunais internacionais que o assassinato de um cidadão pelo Estado já configura ofensa imperdoável à humanidade. O editorial da Folha de São Paulo ao cunhar o neologismo “ditabranda”, além de agredir moralmente os intelectuais Fábio Konder Comparato e Maria Victoria Benevides por suas legítimas reações, revela, por outro lado, sua histórica relação com o status quo. Numa feliz expressão do jornalista Mino Carta, poderíamos resumir o papel exercido pelo jornalão da família Mesquita: “A mídia nativa é rosto explícito do poder”. (Carta Capital, Nº536, p.22).

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domingo, 24 de maio de 2009

Nos Ombros de Gigantes (2)


"A história é a matéria-prima para todas as ideologias.É vital o historiador lutar contra a mentira. O historiador não pode inventar nada, e sim revelar o passado que controla o presenta às ocultas". Eric Hobsbawm

Dando continuidade a sessão "Nos Ombros de Gigantes", que se propõe a ser semanal, temos nesta semana a frase do famigerado Eric Hobsbawm. Sugestão de frase do nosso amigo Elmer Vieira, que sempre esteve presente dando apoio, desde os momento iniciais de idealização deste blog.
Mande você também suas sugestões. Nos ajude a construir este espaço e a fomentar as discussões e debates. Sua participação é imprescindível para o Pássaro de Minerva.

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Por que, Escolher Ser Professor Hoje?
















Brasil, século XXI, giz na mão e uma utopia embaixo dos braços, a Educação. Nosso país é tido como o “país do futuro”, onde se plantando “tudo fantasticamente dá!”... Será? Plantando educação, quais frutos teremos? De quem é o interesse neste assunto? Seu?

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Nos Ombros de Gigantes


“O objeto da história é por natureza o homem. Melhor: os homens. Mais do que o singular, favorável à abstração, convém a uma ciência da diversidade o plural, que é o modo gramatical da relatividade. (...) são exatamente os homens que a história pretende apreender. Quem não o conseguir será, quando muito e na melhor das hipóteses, um servente da erudição. O bom historiador, esse, assemelha-se ao monstro da lenda. Onde farejar carne humana é que está a sua caça.” Marc Bloch - Introdução á História

“No ombro de gigantes”, é uma sessão do blog, destinada à exposição e debate sobre frases e fragmentos de textos de grandes autores, sejam eles historiadores ou não. Buscando fomentar debates a respeito da história e dos historiadores, por meio de vários olhares. Assim deixe seu comentário, participe contribuindo neste debate que prima pela polifonia.

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Porque “Pássaro de Minerva”?

Minerva, História e Tempo (1700), de Francesco Solimena.

“Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar”. Friedrich Nietzsche


Algumas pessoas têm nos perguntado o porquê do blog se chamar “Pássaro de Minerva”, ou mesmo o que seria este pássaro de minerva.
Pois bem. Minerva é designação romana da deusa da sabedoria, mas conhecida entre nós como Atena. E uma das figuras simbolicamente ligadas à deusa minerva na mitologia, é a coruja, constantemente presente nas imagens que retratam a deusa. Contudo, esta alegoria, sobre o pássaro da deusa minerva, foi consagrada por meio da frase de Hegel: “A coruja de Minerva alça seu vôo somente com o início do crepúsculo”.
Até ai tudo bem! Mas o que isso tem a ver com a história?
A idéia de intitular o blog com este nome surge por meio de uma simbologia usada no capítulo introdutório da obra As identidades do Brasil: de Varnhagem a FHC, do historiador brasileiro José Carlos Reis; obra que nos foi apresentado na disciplina de Historiografia Brasileira, pelo professor Carlos Augusto P. Santos
José Carlos Reis, ao explanar sobre o ofício do historiador usa esta metáfora, para ilustrar o exercício reflexivo presente no estudo da história e a relação entre passado-presente, em sentido de mútua influência. Assim o autor pontua:

“... o historiador é também um ‘pássaro de minerva’: passa a noite reexaminando o dia. Por outro lado, não tem certeza de que pode conhecer o passado-dia, pois a noite-presente em que ele está é o lugar do sonho. (...) É do alto da montanha, é dos ombros do gigante-tempo, que se contempla um horizonte mais amplo. Na verdade é de madrugada, tarde da noite, que o dia anterior é melhor pensado e organizado e também imaginado!”

O historiador assim como o faz a coruja, deve ter visão periférica, ver para além de seus horizontes, deve buscar na escuridão esclarecer as lacunas deixadas no tempo, sem temer a incerteza da jornada, deve ter sempre os olhos perspicazes para problematizar o mundo e os indivíduos.
É dever do historiador, saber que a liberdade de pensar é tão sublime quanto o vôo alçado nas maiores altitudes. “O homem está em permanente reconstrução; por isto é livre: liberdade é o direito de transformar-se.” E é inegável o poder transformador da história, e quem se deixa fascinar no seu estudo, sabe disso.
E foi pautando-se nesta simbologia, que pusemos este nome ao blog (e que nossa musa clio, não fique enciumada) . No entanto, este título não se encontra definido, estamos abertos a sugestões, não só no que diz respeito ao nome do blog, mas a qualquer outra espécie de critica ou sugestão.
Assim, faça seu cadastro no blog, poste, comente, divulgue, sugira, critique, exponha suas idéias. Esta é impulso necessário ao vôo deste pássaro. Entre em contato conosco, sua participação é a essência desta empreitada.

passarosdeminerva@hotmail.com

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Ainda somos os mesmos?

font face="Arial" size="2"> Elis Regina - Como nossos pais

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

A HISTÓRIA E OS HISTORIADORES

“Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.”(Hermann Hesse,escritor alemão 1877-1962).

"[...] o historiador ao contrário do cientista, é duplamente propenso à fraqueza e à fragilidade da memória humana. Entretanto, a maior parte da obra do historiador consiste em identificar a verdade, aquilo que é falso e aquilo que é provável." Pois o tempo é parte integrante de seu objeto, é uma ciência em marcha. “Para permanecer uma ciência, a História deve se mexer, progredir; mais que qualquer outra, não pode parar.” (Marc Bloch).

Sentir-se bem, eis o sentido da vida. Tomemos como base a seguinte afirmação: Filosofo é todo aquele que ama a sabedoria, que tem amizade ao conhecimento. Partindo desse pressuposto, então quem é o historiador? O que é um historiador? Para que serve um historiador? A historia é mesmo uma Ciência? Para quê serve então? Se você, assim como eu, já parou para refletir sobre isso, então percebeu que a maioria das perguntas acima são incógnitas paradoxais, cada solução gera um novo questionamento.

Se você é estudante ou já se graduou no curso de história, possivelmente algum conhecido seu já o questionou, sobre quem construiu as pirâmides? Como Cabral “descobriu” o Brasil? Ou a clássica pergunta: você sabe da história do Mundo todo? Bem, como já foi possível perceber, sou melhor em perguntar do que em responder... Mas saiba que a História é um processo e não um fim, é a viagem não o destino... Saber aonde você quer chegar é mais importante do que como você fará o percurso.

Viver é melhor que sonhar! Porém responda: O que seria da vida sem que pudéssemos, mesmo que às vezes, imaginar como tudo poderia ter sido diferente ou que os momentos marcantes pudessem se repetir, só mais uma vez?

Bem, a história não traz repetições de fatos ocorridos, fielmente com o vivenciado. Como em uma 'máquina do tempo' dos filmes de ficção, não tem a capacidade de alterar os inúmeros erros humanos, mas talvez se a tivesse não seria tão fantástica, tão fascinante, tão enigmática. Em síntese, a história poderia ser "a ciência do tempo e da mudança, colocando a cada instante delicados problemas para o historiador”. Bem como, é possível que a verdade buscada seja também tão indescritível, inexorável, inacreditável, impronunciável que poderiamos 'passar por ela, sem que a percebessemos, pois verdade é tudo aquilo que o indivíduo quer acreditar'.

Desse modo, o historiador (aquele que "produz" a História) deve ter o "espírito crítico", pois segundo Bloch "(...) o historiador ao contrário do cientista, é duplamente propenso à fraqueza e à fragilidade da memória humana. Entretanto, a maior parte da obra do historiador consiste em identificar a verdade, aquilo que é falso e aquilo que é provável”.

Para o historiador "toda história é escolha" (FEBVRE: 1989,19), pois o historiador cria os seus materiais, ou se quiser, recria-os. Em outras palavras, o historiador parte para o passado com uma intenção precisa, um problema a resolver, uma hipótese de trabalho a verificar.
Nesse sentido, Lucien Febvre enfatiza, em seu legado intelectual, a importância e, não obstante, a necessidade de uma história engajada, que compreende e faz compreender, isto é, uma ciência humana constituída por fatos e textos, capazes de questionar e problematizar a existência humana…

Se aceitarmos que a História começa com a busca pela verdade e sua reflexão, então se realmente acharmos à verdade, verdades, a História corre o risco de acabar? Pois assim todas as perguntas teriam resposta? Então o que seria do historiador? Nesse sentido Fukuyama estaria certo.
Para você o que é a História? E qual o papel social do historiador? Ajude-nos a descobrir que História é essa?!

E você? Que achou do texto? Poste seu comentário. Obrigado!

Marcos Fábio Teixeira Lopes

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sábado, 2 de maio de 2009

Entrevista com Hilário Franco Junior

Entrevista realizada com o historiador Hilário Franco Júnior, pelo site Café história.
Hilário Franco Júnior é medievalista, especialista em mitologia medieval, professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP), tendo feito seu pós-doutorado com Jacques Le Goff na École des Hautes Études en Sciences Sociales.
Além da ótima entrevista, fica também a dica do Café história, um espaço privilegiado para aqueles que são admiradores da História.
Assim deleite-se com a entrevista e faça uma visita ao Café-história.
Abaixo o link da entrevista, na sessão Conversa Cappuccino

http://cafehistoria.ning.com/profile/ConversaCappuccino

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

O Fim do Império em Vídeo-Charge

Os quadrinhos como ferramenta para o ensino de história do Brasil. Um vídeo interessante, montado com charges que abordam o padroado, abolição e a questão militar no fim do Império no Brasil. Possibilitando a analise da história por meio da crítica e do humor das charges.

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Perguntas de um leitor operário



Perguntas de um leitor operário

Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilônia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima refulgente de oiro moravam os seus construtores?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a lendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.

O jovem Alexandre conquistou as Índias.
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?

Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os banquetes?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?

Tantas histórias
Quantas perguntas

Bertolt Brecht
Imagem: Tarsila do Amaral - ‘Operários’

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Início da Caminhada...

 Cassia Eller - Por Enquanto


Este blog surge fomentado pelas inquietações dos alunos do curso de História da UVA (Universidade Estadual Vale do Acaraú), se propondo a criar um espaço para debate e socialização de temas relacionados ao fazer da História.
A idéia não é uma explanação da opinião dos grandes historiadores (não somente), num emaranhado de citações, que busquem apenas denotar a erudição de quem as pontuo. Pois de mais válida e produtiva é a opinião própria do sujeito, que embora pautando-se na obra destes pensadores, tem ponto de vista próprio. E é sobre estes pontos de vista que o blog quer estruturar-se.
Assim fica o convite a todos que se interessem pela história. Façamos deste espaço, um local onde as opiniões possam convergir e divergir, numa troca de expressões e experiências.

Que História é essa?
Vamos juntos tentar descobrir!

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