sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Nos Ombros de Gigantes (5)


"Mentira que a história começa com o homem-macaco. A história começa quando você concebe que é o responsável pela própria concepção. " Raul Seixas

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Por onde anda o processo democrático?

Nepotismo
Caros (as) colegas, saudações acadêmicas;
No final do semestre 2009.1, professores, discentes e funcionários do Centro de Ciências Humanas da Universidade Estadual Vale do Acaraú foram tomados de assalto mais uma vez, com o anúncio nos corredores dessa instituição, da mudança de direção, desse Centro. De assalto porque para a saída do ex-diretor e entrada da nova diretora não passamos por nenhum tipo de debate, de anúncio ou prenúncio do acontecido, como de costume. No entanto, com um agravante, o cargo ficou em família: o esposo professor saiu e cedeu lugar a esposa professora!
O despotismo é explicito! Temos um cargo herdado como herança passando de pai para mãe! Neste caso, como seria colocado nas monarquias totalitárias orientais antigas, onde o nepotismo era regra e não exceção, pois nem existia o conceito de democracia, inventado pelos gregos séculos depois?!
Novidade nos departamentos dessa instituição? Não!

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Nos Ombros de Gigantes (4)

"A história que nos conduz e nos determina tem mais a forma de uma guerra do que de uma linguagem: relações de poder, não relações de sentido. A história não tem 'sentido' algum, no entanto isso não quer dizer que seja absurda ou incoerente."

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

"Ilha das Flores" - Interdisciplinaridade e mídias na História


Cada vez mais é inegável o diálogo entre a História e as outras áreas do saber (quem foi para o Simpósio da Anpuh, pode ver bem isso), sendo inviável ao historiador se furtar a este diálogo no desenvolvimento de seu ofício.
O saber histórico vem se apropriando de novos suportes para a construção do conhecimento, tanto no âmbito da pesquisa quanto no ensino de história. Neste contexto de novas abordagens e uso de novas fontes, podemos citar o uso do suporte áudio-visual como uma ferramenta de acentuada relevância no contexto da sociedade de forte apelo imagético na qual vivemos (“uma imagem vale mais que mil palavras”).

Desta forma trazemos então, o premiado curta metragem brasileiro Ilha das Flores (1989), que configura-se sobre essa ótica da interdisciplinaridade, podendo ser trabalhado por diversas áreas do conhecimento. O curta fundamenta-se por uma olhar crítico sobre nossa sociedade de consumo e suas implicações, em um exercício de criticidade sobre o estabelecido, do qual o historiador deve se estruturar como representante, buscando observar e problematizar a realidade presente como uma construção, contendo assim sentidos e atores.

Vale apena conferir o curta e também acessar o site do Porta Curtas, que dispõe de um interessante acervo de curtas-metragens brasileiros, além de dispor de espaço com suporte pedagógico e sugestões para o uso dos curtas em sala de aula. Sem mais delongas “curta” o curta, e deixe seu comentário.

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sábado, 8 de agosto de 2009

De volta, para novos vôos

Bem, antes de começar gostaríamos de pedir desculpas pelos dias nos quais ficamos “letárgicos”, problemas acontecem nas melhores famílias... Imaginem conosco! Então podemos dizer que o “Pássaro” não estava morto (ou mesmo baleado); estava migrando, mas agora voltou para novos vôos!

No XXV Simpósio Nacional de História, realizado em Fortaleza (de 12 a 17 de julho), ao qual comparecemos e participamos ativamente de suas atividades, defrontamo-nos com temáticas diversificadas, conceitos fascinantes, além de teorias e metodologias do fazer historiográfico.

O contato direto com profissionais renomados e por gratificantes surpresas da nova “safra” de historiadores, revigoraram nossa paixão avassaladora pela história, que às vezes fica diminuída contraditoriamente quando adentramos a Universidade. Por que será? Quem fez o básico sabe...

A ímpar experiência e diálogo com expoentes contemporâneos do ensino, teóricos, doutrinadores e artistas da História como: Durval Muniz, Maria Auxiliadora Schmidt, Frederico de Castro Neves, Yara Khoury, Alessandro Portelli, Nicolau Sevcenko entre tantos outros; “gigantes” reais e atuais, que nos abrilhantaram com seu discurso e práticas historiográficas. Possibilitando-nos relevantes constatações (e contestações), dentre estas, a reflexão sobre nosso futuro dentro deste ofício que escolhemos.

O choque cultural advindos nestes encontros é impactante, muito pelo fato de defrontarmo-nos com mentalidades diferenciadas, outras vivências acadêmicas, outros pontos de vista e vista de pontos (Edilberto). Este fato instiga-nos a almejar sempre novos horizontes, expandir nossos planos, alicerçar nossos discursos em bases sólidas, já que todos os argumentos podem ser contrapostos, esvaziados, refutados.

Além, é claro dos conhecimentos epistemológicos adquiridos, nos ficam também os sujeitos que conhecemos, as interações e trocas. Amizades instantâneas, que acorrem em filas, refeitórios; cochichos de palestras e que provavelmente não mais veremos, ou seja a relação com o outro, com as pessoas que são o mais importante em nossa aprendizagem, pois é através do outro, que nos projetamos na plenitude de nosso existencialismo.

Ainda como exercício de reflexão, a comparação tão temida por muitos, ganha espaço neste texto, na articulação de pensamentos sistemáticos, desta forma fica a provocação a seguir:
“Alguns escolheram a História, outros foram por ela escolhidos, sabíamos que seria difícil a compreensão de nossos pares, família, adjacentes, sociedade que fazemos parte. Sabíamos também que a atividade docente não tem a rentabilidade de outras profissões, tampouco reconhecimento e projeção de status social, alguns acreditam ideologicamente em revoluções, em utopias anarquizantes, outros em formação, ascensão e carreira. ENTÃO POR QUE VOCÊ ESCOLHEU FAZER HISTÓRIA?

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