segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Quintal dos Guerrilheiros



Uma noite, um quintal, a juventude suas ideologias e sonhos.
O curta metragem do diretor João Masarola aborda a vida de três jovens brasileiros vivenciando a pressão e repressão do período ditatorial de nossa história. Mostrando de forma sensível e sútil os questionamentos e sonhos de jovens que com os pés no chão preso ao regime da ditadura, tinham as cabeças livres em idéias.
Em tempos de BBB reality show, um belo curta sobre a realidade e os sonhos.
Confira e deixe seus comentários ou não!

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"Nova Abordagem" para o Ensino de História.

As vezes você acha que a forma como a História é ensinada a torna cansativa, chata e desinteressante? 
Então imagine explicar os fatos históricos do passado trazendo-os para a linguagem popular atual, com todas as gírias e neologismos.
Pois é, alguém já fez isso, e o resultado é no mínimo engraçado.  
Confira o resultado, caso  alguns eventos históricos fossem noticiados pelo famoso tablóide carioca MEIA-HORA.









Talvez assim nossos alunos se interessasem mais!


Para ver outras "manchetes"  do mesmo naipe como estas clique aqui.


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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Breve Reflexão sobre o Marxismo: o espectro ainda ronda o mundo.


Há poucos filósofos e pensadores tão criticados e perseguidos como Marx, porém há poucos que mantém uma influência tão grande. Criticar o pensamento marxista acaba sendo tarefa fácil, de forma alguma pela sua teoria ser fácil ou ultrapassada, mas por conta de que o capitalismo, o sistema que criticamos e usamos, necessita se reformular, e para isso combina novas fórmulas as antigas, e a que mais tem dado certo é a da crítica do modelo marxista de Estado.

Infelizmente esse modelo acaba sendo confundido com o modelo posto em prática na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) por Vladimir Lênin e, principalmente e repugnantemente, por Joseph Stalin. A falência de tal sistema demonstra fraqueza e talvez um prazo de validade pequeno em relação ao concorrente Capitalismo, acaba sendo o principal argumento burguês, que trata o assunto infelizmente já com dogmatismo.

A teoria que Marx almejava é bem diferente da posta em prática: aconteceu uma revolução do proletariado (ou de uma burguesia esquerdista anti-Czarista) em um país agrário, gigante, porém pobre. Marx previa que isso ocorresse nos países mais desenvolvidos, onde o proletário reunisse as condições de compreender a realidade em que estava inserido e assim pudesse revolucionar o poder e quebrar a dominação burguesa, formando a ditadura do proletariado.

A Experiência Soviética partiu de circunstâncias diferentes das propostas por Marx. A elite política pode aplicar um comunismo com retoques de fascismo, criando uma “aristocracia” que compunha o PC. Vulgarizaram o Marxismo, e talvez prejudicando por incalculáveis gerações a penetração de tal pensamento.

Porém, durante algum tempo, o Marxismo vulgar fez frente ao capitalismo ocidental e ameaçou a estabilidade de muitos Estados. Mas, por que isso se o comunismo é tão inferior segundo os capitalistas?

O capitalismo necessita se renovar constantemente, tem crises quase que cíclicas (como ocorreram no século XIX e exatamente cem anos depois na década de 70 do século XX). É um sistema que se auto-consome, que sobrevive embasado em especulações, em projeções, em explorações que podem acabar sem aviso prévio ou sem a atenção devida mascarada pelo lucro abusivo, deflagrando o colapso que acaba sendo uma coisa necessária.

Através do colapso o Capital se renova, as medidas estatais tomam formas mais emergências e por isso tem uma amplitude maior, vem então um período de recuperação e abundância, que precede outra crise.

Como falei que criticar o Comunismo por motivos equivocados é fácil, também cito que criticar o Capitalismo é uma tarefa muito simples, o sistema está exposto, está doente e radiografado, mas os “médicos” tem o receio de utilizar algum antídoto, de dar o próximo passo na evolução previsto por Marx. Há de se convir que seja mais cômodo para uma pessoa sobreviver através das relações capitalistas do que almejar uma mudança radical que ninguém pode prever realmente como ficará a condição individual.

Acredito que por isso o Marxismo também se renova, acaba então formulando novas diretrizes tentando “superar” o pensamento de Marx e encontrar ou não (dependendo da intenção) uma solução mais branda ou acessível à questão social e econômica atual.

Marx não propôs de forma alguma um modelo fechado, não fundou uma religião (apesar de alguns opositores pregarem que ela exista e assim tentam formar uma “Intifada” contra o comunismo), seu pensamento é embasado no século XIX, carregado pelas transformações sociais da dupla-revolução, mas é bem verdade que suas previsões são totalmente válidas e ainda se mantém, em certa medida, atuais.

O Marxismo então se renova, se modifica, se auto-regenera e infelizmente se corrompe. O maior exemplo já foi citado, a URSS, mas hoje vemos essa degeneração, essa preguiça mental, esse assassinato de Marx no seio dos próprios seguidores que acabam utilizando o seu nome em proveito próprio. Ao invés de utilizarem a práxis ficam apenas com a prática, e uma prática muitas vezes morta, sem sal e aliada do Capitalismo Burguês... Se governar é fazer alianças como Lula diz, então o Marxismo, ou o Comunismo atual, não podem ter hoje um papel tão pequeno.

Hoje o Marxismo é também, como fora antes, bastante intelectual, teve nas últimas décadas grandes representantes, enumera-los é bastante fácil: Hobsbawm, Thompson, Hill (todos importantes historiadores ingleses); Adolfo Sánchez Vázquez, Marilena Chauí, Florestan Fernandes, Jean-Paul Sartre entre outros. Mas e os que se orgulham de se dizer Marxistas nos corredores das Universidades, colégios, fábricas ou em seus textos, e mais raramente, em seus best-sellers? Conseguem unir prática e teoria?

Espero que a resposta seja sim, mas temo pelo pior, que hoje a teoria Marxista esteja se desenvolvendo por dois ramos distintos... Um da intelectualidade, em que ser Marxista acaba acarretando um status reconhecido de inteligência e altivez, formando assim a idéia de que esse “Comunista é inofensivo” e pode então enriquecer (essa é a falência moral do marxismo); o outro é de se auto-intitular um Marxista, um Comunista (mais utilizado), um Socialista, um Revolucionário e não tentar ao menos formar uma teoria de como mudar o meio problemático.

O Marxismo então está em crise também, porém acredito que essa crise seja bem mais saudável do que a crise do Capitalismo. Necessita principalmente de união. É uma crise que tem esperança, que tem condições de ser superada de forma absoluta ou integra. Marxistas (Comunistas, Socialistas, Revolucionários em geral) de todo o mundo, Uni-vos!
Com o olhar de “Historiador” noto que o comprometimento está aumentando, que as massas estão se integrando, em velocidade pequena, mas em um futuro poderemos mudar a economia global e a posição social, se isso virá por uma revolução como propõe Marx ou será de outra forma só o grande professor “Tempo” irá dizer. O que se pode garantir é que o Capitalismo pode até se regenerar rapidamente, mas a massa humana e o nosso planeta não.
O Capitalismo será derrotado pelas suas próprias limitações. O mundo terá que se revolucionar, mais uma vez, isso será uma necessidade. Se for pela óptica Marxista não posso afirmar, mas não seria de forma alguma uma má alternativa...

PS: Leiam, critiquem, se indignem, superem... Por favor, não ignorem e nem assimilem de forma passiva.
 
Texto enviado pelo parceiro James Thiago Braga Teles da Rocha


PS: Fique a vontade, para também enviar seus textos para blog, para trocarmos idéias e confrontar visões e opiniões.
Nosso contato: passarosdeminerva@hotmail.com

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Nos Ombros de Gigantes (9)


"Para fazer história não é necessário se afastar do mundo, das coisas, das pessoas, mas estar tão próximo delas que já não saibamos quando começa o eu e o outro, o eu e o eles.
Para ser historiador, como para ser poeta, é preciso não estar alheio a nada, é preciso estar envolvido pela vida, estar misturado com as pessoas e as coisas, para existir nelas, ser disfarçado."

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Massapê 112 anos de História. Só isso?!

Bem é um prazer estar de volta, como massapeense, e acredite com imenso orgulho. Hoje 5 de fevereiro, a cidade de Massapê, comemora 112 anos de emancipação política da cidade vizinha ao qual os massapeenses paradoxalmente são apaixonados, Santana, deve ser a mulher santanense...

Assim não pude deixar de ler a pitoresca frase em uma enorme faixa na praça matriz da cidade, com os seguintes dizeres: “Parabéns Massapê, por seus 112 anos de história!”.
Bem, para a maioria de meus conterrâneos se trata apenas de uma simples faixa que nesta comemoração sempre traz as mesmas palavras, com exceção da data; todavia o olhar deste projeto de historiador foi arremetido de incontáveis indagações.

As primeiras indagações são as seguintes: A história de uma cidade só começa com sua emancipação política? Não se sentiam como povo massapeense os habitantes em 1888? Quem determina quando a história começa? Seria o historiador? Com 112 anos de “história” porque inda hoje, a antiga Estação Ferroviária do mesmo século XIX, não foi tombada? Ela não foi importante? Será que sem ela seriamos elevados de vila a cidade?

Por que depois de mais de um século não possuímos nenhuma fábrica? Seria o medo da descentralização política, o receio da perda do cabresto eleitoreiro? Emancipação de quem, se ainda dependemos do comercio de Sobral para sobreviver e da Greendene, com toda sua mais-valia - e olha que eu não sou marxista- para empregar nossa população.
Porque ainda somos movidos pelo espírito de maniqueísmo de aristocracias? Porque em Massapê, as oligarquias "evoluíram", mas o chiqueirinho continua o mesmo, contudo os donos dos porcos hoje não usam mais os chicotes dos coronéis de outrora, preferem as Hiluxs, deve ser a crise econômica, não é mesmo?.

No mais, a visão, a mentalidade, os aspectos culturais inerentes ao cotidiano do povo massapeense, são cada vez mais agravados pela teatralização de políticos cada vez mais eloqüentes, que fazem mais uso da retórica para se elocupretar à custa da alienação induzida de homens e mulheres de bem, que só se acostumaram com um mundo de A ou B, sem compreender que o “C” da Consciência é aquilo que os faz ser realmente Cidadãos.

Fazendo desta data um momento de feriado reflexão, após estas indagações queriamos sobretudor desejar nosso parabéns a cidade: Parabéns Massapê!
Porque? Pelo quê?  Cabe então, aos massapeenses refletir!     

Marcos Fábio Teixeira Lopes


PS: Será que a história de um município, de um povo só começa com sua emancipação política? A história desse país só começou com a "independência" de Portugal?
Antes das elites determinarem um novo jogo de interesses, não existiam memórias coletivas ou sujeitos ativos na configuração histórica de vilas, de capitanias, e da colônia?

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Recepção dos Calouros do Curso de História - 2010.1


Na próxima quarta-feira, dia 10/02/2010, estará sendo realizada a Recepção dos calouros do Curso de História, e a abertura do semestre letivo de 2010.1.
O evento contará com a Palestra Discussão sobre o Ensino de História na Educação Superior, ministrada  pela Professora Dra. Chrislene Carvalho.
A noite será aberta pela fala do Coordenador do Curso de História, o professor Dr. Agenor Jr., contando também com a participação da atual gestão do C.A de História, que na mesma data estará apresentando aos corpo acadêmico o nome e a logo marca de sua gestão.
E o evento também com uma atração cultural, elaborada pela galera do C.A.

Nos vemos por lá!


Ps: Lembrando e agradecendo ao nosso caro colega Higuita Luiz Carlos, pela elaboração da arte do cartaz de divulgação.

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sábias Palavras


"As teias do conhecimento nos liberta!"
Benedito Genésio



Ps: Frase proferida no dia 03/02/2010, pelo grande professor Benedito Genésio, numa simplória e corriqueira conversa nos corredores do Centro de Ciências Humanas - CCH , da Universidade Estadual Vale do Acaraú.

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Eleições para reitor da UVA ?!

Qual não foi a surpresa ao ir fazer minha matricula e dar de cara com esta "notícia" no site da UVA: Candidatos a Reitor são escolhidos por Conselhos Superiores da UVA (14/01/2010).
Este tipo de  "informações" propositalmente não são divulgadas para os alunos, então, gostariamos de reproduzir aqui esta baboseira "notícia", para que possam  tirar suas próprias conclusões.
O texto é tão evidente naquilo que ele pretende esconder e fantasiar, que não necessita de maiores comentários. Sem mais delongas segue o texto na integra:

Notícias - Candidatos a Reitor são escolhidos por Conselhos Superiores da UVA

Em Sessão Extraordinária do Colégio Eleitoral Especial da UVA, formado pelos membros do Conselho Universitário (CONSUNI), do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e do Conselho Diretor (CONDIR), foi realizada a votação para a escolha dos candidatos ao cargo de Reitor da Universidade. A eleição aconteceu nesta quinta-feira, dia 14, no Salão de Atos da Reitoria, no campus da Betânia.
Com 73 votos favoráveis, foi eleita a única chapa inscrita, composta pelos professores Antonio Colaço Martins, Maria Palmira Soares de Mesquita e Fabianno Cavalcante de Carvalho. Os nomes dos candidatos, que constituem a Lista Tríplice, serão encaminhados para a apreciação do Governador do Estado do Ceará, Cid Gomes, que nomeará o novo Reitor da Universidade, para o mandato de 4 anos.
Na votação, dos 99 membros dos Conselhos Superiores da UVA com direito a voto, participaram 80 votantes. A Comissão Eleitoral Especial, presidida pelo Procurador Jurídico da UVA, Emmanuel Pinto Carneiro, apurou, ainda, três votos contrários, dois em branco e dois votos nulos.
“Nós utilizamos a democracia representativa por meio dos Colegiados, que possuem representantes de todas as categorias da UVA. Representantes, estes, livremente escolhidos pela comunidade a que eles representam. Os Colegiados estavam presentes e fizeram uma votação muito consciente. O processo eleitoral, sob o ponto de vista processual, ocorreu muito bem; sob o ponto de vista jurídico, foi muito seguro; e sob o ponto de vista administrativo, os dois colegas que formam a Chapa comigo estão altamente qualificados para assumir qualquer cargo de direção” (grifo nosso), explica o Reitor da UVA, Professor Antonio Colaço, sobre o processo eleitoral.
Para concorrer à eleição, os candidatos teriam que formar chapas constituídas, cada uma, por três nomes. Como apenas uma chapa foi inscrita, os membros do CONSUNI, CEPE e CONDIR tiveram que votar a favor ou contra os nomes propostos para compor a Lista Tríplice.

Agora gostariamos de propor algumas indagações, partindo do presuposto que ninguém aqui acredita em Papai Noel  informação imparcial: 

- Por que será que este reunião ("sessão extraordinária") aconteceu justamente no periodo de férias dos discentes da UVA?
- Por que cargas d'água  esta reunião e esta votação - "muito consciente" nas palavras do Senhor reitor - teve como resultado a formação de uma única chapa?
- Quantos destes "representantes" - "livremente escolhidos" , segundo o reitor - presentes nesta reunião  você conhece ou sabe quem é?
- Por que será que a chapa única só tem presente os que já estão no poder?
- Na sua opinião qual seria o interesse e comprometimento do atual governador com a educação do nosso Estado, se ele estava defecando e andando pouco interessado, com a greve dos professores do Estado, bem como para a paralisando das Universidades Estaduais?
- Será que a decisão tomada por estes nossos pretensos representantes, representou efetivamente sua vontade enquanto estudante desta Universidade?

Nós do Pássaro de Minerva, daremos um saco de Maria Maluca e um quebra queixo, para quem adivinhar os imprevisíveis resultados desta eleição!

Fique a vontade para deixar sua opinião nos comentários. 

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