quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dia do Historiador

Historiadores
Os historiadores são caras que reviram o fundo do baú (mas não o Baú da Felicidade) a procura de novas fofocas evidências científicas sobre o que ocorreu no passado, no tempo de quando Hebe Camargo nasceu. Em geral o que ele descobre já era sabido pelo seu avô, com a vantagem que ele não teve que estudar para isso. Em geral os historiadores são revolucionários, pseudo-revolucionários, maconheiros, hippies, rockeiros, nerds intelectualóides e pseudo-intelectuais que não passaram no vestibular para Direito e tentaram o que sobrou. No cotidiano, brigam em mesas de bar (bares como "Bar do Bigode" e "Bar de Marx"), discutem gritando e levantam bandeiras partidárias, pregam a igualdade e praticam ação social (você quis dizer: vendem maconha a preços baratos), amadurecem e viram professores revoltados, grevistas e sindicalistas, mas com o passar do tempo se conformam e esperam fielmente a aposentadoria. Ou morrem de derrame tentando publicar uma pesquisa sobre "A Vida e a Morte de Luiz Carlos Alborghetti"...



Como é o curso?
O curso dura entre 4 e 5 anos (mas a maioria dos alunos passa pelo menos uns 8 anos pra terminar o curso), sendo possível fazer pra bacharelado (que é um título simplório e inútil) e licenciatura (pra viver como escravo professor), podendo seguir pra uma pós-graduação, virando mestre, doutor, pós-doutor, semi-deus e por fim chegar ao nível de Leão Lobo (o maior historiador da história do mundo). Mas pra chegar ao último, você tem que ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler... eu ficaria com LER de tanto escrever o tanto de ler que você irá ser obrigado.


Depois de tanta encheção de saco, de ver professores revoltados que não dão mais aulas, ou as dão uma vez perdida, só pelo fato de o inteligente do reitor enfiar o tal professor pra dar aulas de Contemporânea II, sendo que ele adora a cadeira de "História do Mijo"; você perde toda a paciência. Logo, logo, más influências te convencem a gazear aula, a ir pro "Bar da Kelly", a ficar escrevendo artigos em sites de humor descarados, em especial pra falar mal da própria profissão que pretende um dia (ou não) exercer. Isso quando o povo do diretório acadêmico não te faz conhecer os efeitos da maconha, ou algum revoltadinho do PSTU te convence a lutar contra "esse sistema capitalista filho da puta", mesmo ele tomando Coca-Cola e usando All-Star, além de adorar filmes de Hollywood...

Após terminar o curso, depois de umas 20 reprovações por falta e quase 10 anos de curso, você ficará com sérios problemas cardíacos, mentais, respiratórios (por conta da maconha ou do cigarro que alguns dos seus professores fumam na sala) e de fígado (nem preciso dizer o porquê). Você envelhecerá 50 anos em 5! Até Juscelino Kubitschek se espantaria com tamanho regresso avanço...

Utilidade de um historiador
Descobrir fatos antigos que não servem mais pra P.N.
Desmentir o livro de um historiador mais antigo, dizendo que ele falou só balela;
Ser desmentido 5 anos depois por outro historiador;
Virar estepe de jornalista;
Falar da vida dos outros;
Virar o maior loroteiro do mundo (é que tudo o que você diz o povo acredita, ainda que seja tudo mentira braba);
Ser roterista de filmes idiotas como 300 de Esparta;
Virar professor (o mais comum ¬¬);
Trabalhar no terceiro setor, quando tudo dá errado.



Como todo historiador tem que citar a fonte: Desciclopédia

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nos Ombros de Gigantes (10)


"Fabricador de instrumentos de trabalho, de habitações, de culturas e sociedades, o homem é também agente transformador da história. Mas qual será o lugar do homem na história e o da história na vida do homem?"

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