quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A simbologia da Coruja.

De aparência muito estranha esta ave de rapina ao longo da história da humanidade tem simbolizado, conhecimento, sabedoria, pavor, e diversas crenças oriundas do mundo espiritual.

Na mitologia grega encontramos Athena, a deusa da guerra e sabedoria que tinha como mascote, uma coruja. Os gregos, principalmente os de pensamento filosófico, consideravam a noite um momento de revelação. E sendo a coruja um pássaro noturno, acabou sendo representado por essa busca do saber. Já no Império romano, a ave era tida como animal agourento, seu canto anunciaria que a morte estava próxima.
Conta-se que em uma língua nórdica antiga, ela era chamada de "Ugla", palavra que imita o som do seu canto, e que daria origem ao termo "Ugly", feio em inglês. Interessante notar que ao identificar um animal para símbolo disso ou daquilo, a cultura universal escolhe àqueles de aparência esquisitas. Como o sapo, símbolo da fartura e boa sorte, e a águia símbolo da transformação do ser humano.

Conforme a história, diferentes civilizações adotaram estranhos animais para simbolizar a sabedoria. Como a tartaruga para os chineses e um peixe para os Celtas.

A tradição dos índios norte-americanos diz que a coruja mora no Leste, lugar de iluminação. Posto que a humanidade teme a escuridão, a Coruja enxerga no breu da noite. Onde os humanos se iludem ela percebe com clareza, acreditavam os índios.

No folclore brasileiro, consta que, para os seus filhotes não fossem vítimas de predadores, esta já ia lhes avisando - seria facil reconhecê-los, eles eram os "mais bonitos" da floresta. Daí o dito popular: "Toda a coruja gaba-se do seu toco", referindo-se ao ninho de seus horríveis filhotes. Assim como uma mãe elogia seus rebentos mesmo sabendo que todo recém-nascido não tem (ainda) nada de beleza.

Para os filósofos gregos o símbolo da sabedoria está intimamente ligado à influência da mitologia, de onde se origina a filha de Zeus, deus dos deuses, Athena, como fora dito deusa da guerra e da sabedoria. Athena traz pousada em sua mão direita a figura da ave noturna, que segundo a lenda sempre estava ao seu ombro, revelando-lhe as verdades invisíveis. É a crença difundida até os dias de hoje por filósofos contemporâneos.

No esoterismo que envolve parte da simbologia da Coruja, vamos encontrar uma sociedade secreta denominada Bohemian Club, fundada em 1872 em São Francisco,EUA, onde se reunem periodicamente. Uma vez por ano a sociedade convida para um grande encontro, homens poderosos da elite. O encontro é realizado em um grande bosque chamado Bohemian Grove. No centro, há uma grande pedra em forma de coruja.

Desde sua fundação foi adotado como símbolo uma coruja e uma estátua, que simboliza "estantes" de conhecimento. Seu lema é: "Weaving dealing spiders come not here", isto é, "Deixe seus negócios sujos na porta."

Curiosidade: a coruja vira a cabeça quase totalmente. O que amplia seu ângulo de visão, superior ao do ser humano.

Texto originalmente produzido, e gentilmente cedido pelo Blog do Guara.
Clique aqui para conhecer o Blog do Guara!

Read more...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Matrículas 2010.1


Galera, as matrículas dos veteranos para o semestre de 2010.1 da Uva começaram hoje e se estendem até sexta feira, dia 29 de Janeiro.
Como sempre as matrículas são pelo site da Universidade, e quem já tem experiência sabe os problemas que isso gera. Então é melhor ir  logo lá no site e torcer para dar tudo certo com sua matrícula.

Boa sorte!

Link para o site da Uva

Read more...

sábado, 16 de janeiro de 2010

I Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Históricas (Campina Grande - PB)




Entre os dias 01 a 04 de dezembro de 2009, ocorreu na cidade de Campina Grande na Paraíba, o I Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Históricas: Diálogos Interdisciplinares, e apesar dos percalços do caminho (como um "pequeno" desvio na rota que quase nos levou rumo à Tocantins, o desembolso de verba para abastecimento do ônibus para não ficar no meio do caminho e as cansativas quase 14 horas de viagem), o pessoal do "Siará" marcou presença no encontro.

O Seminário organizado pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG teve em seu cerne a problemática referente às fontes documentais, buscando desta forma refletir a cerca dos desafios e possibilidades referentes a esta temática na produção histórica contemporânea.

Durante o encontro nos foi possível discutir a cerca das possibilidades e limitações que as experiências de pesquisa com a utilização de fontes documentais têm imposto ao exercício de historiadores de diferentes locais e instituições de ensino do país visando através deste debate fortalecer as práticas de pesquisa e escrita da história.

Por outro lado, foi também uma oportunidade de ver materializado em presença e voz, autores que conhecíamos somente por suas obras, textos e citações, como nos casos dos conferencistas Jose Carlos Reis, Durval Muniz de Albuquerque Jr. e Ronaldo Vainfas; que através de suas falas deram peso e vigor histórico ao evento. Sendo válido também ressaltar a participação dos alunos da UVA na apresentação de trabalhos durante o evento.


Conferência de abertura com José Carlos Reis



Assim o Seminário foi um momento excepcional para troca de idéias e germinação de outras novas. E através deste contato com as outras pesquisas, e com o conhecimento produzido em outros centros de ensino, permitir a reflexão à cerca de nossas próprias pesquisas e de nossa formação acadêmica. Pois são nestes momentos que percebemos as brechas e deficiências em nossa formação, bem como a consonância de algumas das pesquisas realizadas e conteúdos repassados em nossa universidade com a de outras universidades modelos no país, ecoando assim com a produção histórica contemporânea.

Então a partir das reflexões geradas possamos buscar dar novas dimensões, olhares, e um renovado entusiasmo a nossa formação acadêmica, elaborando novas leituras, repensando o ensino e a pesquisa vigentes em nossa universidade, e compartilhando os frutos deste contato produtivo por nos vivenciados em quatro dias na cidade de Campina Grande na Paraíba. Que aglomerando sujeitos de diferente locais e formações, pode arejar nosso interesse pela história, abrindo janelas para novas possibilidades e deixando entrar ar novo para novos vôos.

Read more...

  ©Template by Dicas Blogger.