terça-feira, 26 de outubro de 2010

Capa da revista Veja em maio de 1888

Se você acredita em notícia imparcial, em coelhinho da páscoa, e que uma bolinha de papel pode ferir "gravemente" alguém, então você vai concordar com esta imparcial capa da revista Veja:

Veja desde mil novecentos e antigamente formando opiniões nos mantendo informados.

Mais uma da série imparcialidade da imprensa brasileira.

Link original: Treta

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

VIII Semana de História da UVA


Começaram os preparativos para a VIII Semana de História da UVA, com o tema História & Arquivos, que acontecerá entre os dias 22 à 26 de novembro de 2010
É hora de dar idéias, refletir, discutir o curso, nossa formação e a produção acadêmica, e arregaçar as mangas para fazer acontecer mais uma Semana de História dentro do curso de história da Universidade Estadual Vale do Acaraú.
Assim aqueles que estiverem interessados em dar ideías, propor ações e se propor a ação, no intuito de ajudar a construir este evento, a dica é dar uma passada no blog da VII Semana de História da UVA.
Lá você poderá encontrar a programação do evento, as principais datas e prazos (envio de trabalhos, inscrições, etc.), assim como saber o que anda rolando na organização da semana, e se colocar a disposição para ajudar no que puder, afinal a Semana de História deve ser feita pelos alunos e para os alunos.

O só clicar no link, para conhecer o blog:
 http://www.viiishuva.blogspot.com/

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

O outro 11 de Setembro: uma memória em silêncio.


Resumo:

O presente artigo tem como objetivo discutir as memórias construídas em torno da data 11 de setembro, percebendo a sobreposição de memórias e construção de uma memória hegemônica em torno desta data. Para isso tomando por base o silenciamento, e o consequente desconhecimento em torno dos acontecimentos do dia 11 de setembro de 1973 no Chile, em detrimento a supervalorização feita pela mídia sobre os atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos.
Palavras-chave: 11 de setembro, Salvador Allende, Chile, memória, mídia.

Todos de alguma forma têm algum conhecimento acerca desta data, pois desde os atentados ocorridos nos Estados Unidos, no dia 11 de setembro de 2001, fomos e ainda somos bombardeados por informações que elegeram esta data e este fato, como um marco dentro da história da civilização ocidental. Assim dentro da sociedade moderna globalizada, regimentada pelo primado da informação e da comunicação, uma memória foi construída acerca desta data. No entanto, dentro da história trabalhamos sob a égide da pluralidade de sentidos, de vozes, de memórias; de forma que somos levados a procurar e perceber os mecanismos que se engendram no sentido de afirmar certas memórias à medida que silenciam-se tantas outras. Sabendo que este processo de afirmação e silenciamento não ocorre de forma natural e despropositada, mas é representativo dos conflitos e acertos que tecem a história e a sociedade.

Nesse sentido, e que este artigo busca trabalhar e problematizar um outro 11 de setembro, que é quase de total desconhecimento do grande público, também de cunho trágico, todavia ocorrido em outro espaço, e que representa outra memória, hoje silenciada e esquecida. Onde no dia 11 de setembro de 1973, por meio de golpe de estado tem fim o governo da Unida de Popular, e a vida do presidente chileno Salvador Allende, marcando a instalação no poder de uma das ditaduras mais cruéis da história da América Latina, através da figura do general Augusto Pinochet.

Assim 28 anos antes do tão divulgado e debatido 11 de setembro de 2001, onde a mídia apressou-se em divulgar e disseminar amplamente o discurso norte-americano de que os atentados atingiam a liberdade e a democracia mundial, construindo uma memória hegemônica; os mesmos norte-americanos estiveram diretamente envolvidos no golpe de estado e nos atentados ao Palácio de La Moneda em Santiago no Chile, que além de destruir prédios e ceifar vidas, destruiu o sonho de milhões de cidadãos chilenos de construir um governo socialista democrático, mais justo e igualitário, em meio a um mundo dominado pelas democracias liberais.

O governo de Salvador Allende: a “via chilena para o socialismo”.
Até o ano de 1973 o Chile era um caso diferenciado em relação aos outros estados nacionais da América latina. Pois ao contrário da história política dos outros países, permeada de golpes militares, o Chile gozava de um governo estável, eleito democraticamente, e garantido pela constituição de 1922, mantendo suas Forças Aramadas numa relação de respeito ao poder do governo. Sendo que em 1970 o Chile entra para a história ao levar a presidência Salvador Allende, o primeiro marxista a chegar ao poder através do voto democrático em um país ocidental.

Após três derrotas em eleições presidências, em 1952, 1958 e 1964, Salvador Allende assume o governo no dia 03 de novembro de 1970, como candidato de uma coligação de esquerda intitulada Unidade Popular. Durante seu governo Allende inicia a chamada “via chilena para o socialismo”, implementando uma série de mudanças no Chile, sendo a principal delas a nacionalização das minas de cobres, principal riqueza do país, que se encontrava quase toda nas mãos do capital estrangeiro. Também transferiu o controle dos serviços de telefonias e das minas de carvão para o Estado. Reestruturou a educação e iniciou o processo de reforma agrária, desapropriando grandes faixas de terras improdutivas, repassando-as aos camponeses. E efetivou um projeto onde cada criança chilena receberia meio litro de leite por dia, até completar oito anos de idade.

No entanto, suas reformas mexeram com o interesse de muitos, principalmente dos Estados Unidos, tanto por suas corporações como pelo governo que envolvido na Guerra do Vietnã, não logravam aceitar outro pais socialista dentro de sua área de influência Em 1982, Henry Kissinger o secretário de estado do presidente norte-americano Richard Nixon, disse: "o Chile (com um esquerdista) tinha a possibilidade de subverter outras nações de forma mais acentuada que Cuba”. Assim, logo após o lançamento destas propostas espalha suas reservas de cobre no mercado mundial, provocando uma crise na economia chilena, e afetando a implementação plena de suas propostas.

Inicia-se então um conjunto de ações do governo norte americano no sentido de desestabilizar a economia chilena, jogando a população contra o governo e forçando as Forças Armadas a assumir o poder, o que se fez em setembro de 1973. Assim em setembro de 1972, inicia-se uma greve geral dos caminhoneiros, idealizada pelo grupo paramilitar chileno Patria y Libertad, sendo financiada pela CIA e multinacionais norte- americanas. A paralisação atinge brutalmente a agricultura e o comercio do país, impedindo o plantio da safra deste ano e o abastecimento de gêneros de primeira necessidade nos comércios.

A partir disso clima fica tenso dentro do Chile, dividindo a população entre os partidários do Movimento da Esquerda Revolucionária e o movimento de direita Patria y Libertad. Assim no dia 29 de junho de 1973, ocorre uma primeira tentativa de golpe contra o governo de Allende. O movimento golpista fracassa, após ser descoberto pelo chefe do exército general Prats, que acaba renunciando ao cargo por pressão popular. Sendo substituído por um antigo militar, o general Augusto Pinochet, escolhido por ser considerado apartidário e de confiança. Era o ensejo do novo golpe que se arquitetava, dessa vez com o final trágico.

11 de setembro de 1973: a morte de Allende e o adiamento do sonho.
"Não tenho condições de ser um mártir, sou um lutador social que cumpre uma tarefa dada pelo povo. Entendam, porém, aqueles que querem fazer a história retroceder e desconhecer a vontade da maioria do Chile: sem ter carne de mártir, não darei nenhum passo atrás... Somente a balaços é que poderão impedir a vontade que é fazer cumprir o programa do povo."
(Salvado Allende, alocução às 08h45min, de 11 de setembro de 1973.)

Na manhã de terça feira, do dia 11 de setembro de 1973, as forças armadas chilenas sob o comando do general Pinochet e como o apoio financeiro dos Estados Unidos, atacam o Palácio de La Moneda, sede da presidência chilena, dando cabo ao golpe de Estado, que põe fim ao governo democrático eleito três anos antes.

O movimento teve inicio na madrugada do dia 11, com a rebelião militar que prende o comandante chefe da marinha, tomando as cidades litorâneas de Valparaíso, Viña del Mar e Talcahuano. Após isso, o exército toma a capital Santiago, sob o comando da Junta Militar liderada pelo general Augusto Pinochet, o almirante José Toribio Merino, o general de aviação Gustavo Leig, e o chefe de polícia César Mendoza.

Ao tomar conhecimento do golpe que se desencadeava, o presidente Allende se encaminha para a sede do governo, onde é intimado a renunciar ao cargo, sendo oferecido para isso refugio a ele a sua família no exterior, em telefonema feito pelo próprio Pinochet. Salvador Allende não aceita a proposta, e em um discurso feito rádio Magallanes, pedi aos trabalhadores chilenos que ocupem as fábricas, sem para isso incitá-los a armas. A essa altura a frente do palácio presidencial já estava tomada pelas tropas golpistas, e dentro do palácio de armas em mão o presidente e alguns membros de sua segurança, cerca de trinta homens, buscam resistir a ofensiva do exército golpista.

Por volta das 9:15 da manhã, tem inicio os primeiros ataques ao Palácio de La Moneda, sede do governo desde 1964. Após horas de confronto, e antevendo o fim trágico que lhe aguardava, Salvador Allende convence seus aliados a deixarem o prédio, com a promessa de deixar por último o local. E enquanto aviões já sobrevoavam o céu de Santiago, o presidente transmitiu sua última mensagem em rádio, um dos últimos atos públicos do seu governo. Hoje é possível encontrar na internet, tanto o texto como o áudio deste último discurso de Allende:

“… Trabalhadores de minha Pátria, tenho fé no Chile e no seu destino. Outros homens hão de superar este momento cinza e amargo em que a tradição pretende impor-se. Prossigam vocês, sabendo que, bem antes que o previsto, de novo se abrirão as grandes alamedas por onde passará o homem livre, para construir uma sociedade melhor. Viva o Chile! Viva o Povo! Viva os Trabalhadores! Estas são minhas últimas palavras e tenho a certeza que o meu sacrifício não será em vão. Tenho a certeza que, pelo menos, será uma lição moral que castigará a deslealdade, a covardia e a traição."
(Últimas palavras de Salvador Allende à Nação, na manhã do dia 11 de Setembro de 1973).

Enquanto ocorriam os ataques a sede do governo chileno, o exército sob o comando da Junta Militar, realizavam grandes operações nas regiões operárias de Santiago e nas cidades próximas, desfazendo qualquer possibilidade de resistência civil.

Ao meio dia iniciam-se os primeiros ataques aéreos. Os jatos Hawker Hunter da força aérea chilena disparam sobre La Moneda, e após consecutivos ataques, o prédio começa a arder em chamas. Por volta das 14 horas, enquanto os últimos membros da guarda de Allende deixam o palácio rendendo-se as tropas inimigas, o presidente dentro do Salão da Independência, no segundo andar do palácio, suicida-se com dois tiros contra a cabeça, com um fuzil AK 47, com o qual havia sido presenteado por Fidel Castro na ocasião de sua vista ao Chile em 1971.

Os que sobreviveram ao ataque, rendidos foram levados aos quartéis onde foram fuzilados. Três dias após o golpe o congresso é fechado, os integrantes da Unidade Popular, partido de Allende, são brutalmente perseguidos, inaugurando uma era de repressão e medo no Chile.

Desta forma, a partir da queda do governo democrático chileno, o país deixa seu estado de sociedade liberal, mergulhando em uma horrenda ditadura com Pinochet no poder, onde em 17 anos de governo, trinta mil pessoas foram assassinadas e mais de cem mil foram presas e torturadas. O general Augusto Pinochet morreu no final de 2006, sem nunca ter sido efetivamente punido por seus inúmeros crimes.

 
Diferentes memórias e uma mesma data.
Enquanto a mídia explorava ao exagero o 11 de setembro norte americano, e o mundo assimilava estas “notícias” de forma estarrecida, uma outra memória, o 11 de setembro chileno, travava sua luta de resistência, sem grande divulgação na mídia, sem ocupar o centro dos debates sociais e intelectuais.

Nos 11 de setembro do século XXI, os Estados Unidos são atacados por aqueles que são contrários as suas regras, nos 11 de setembro do século passado, os Estados Unidos atacam para impor suas regras. No caso mais recente temos uma ampla cobertura da mídia em tempo real, levando os atentados ao mundo todo, despertando reflexões e debates em todos os cidadãos. Já no caso mais antigo temos um total silêncio, uma ditadura que impediu os chilenos de se manifestar, e um desconhecimento generalizado sobre o ocorrido. Enquanto os livros lançados em 2002, ano seguinte aos atentados norte-americanos, já trazem em suas páginas os atentados ao World Trade Center e ao Pentágono, ainda hoje, 37 anos depois do golpe de Estado do Chile, a história oficial ainda não se debruça sobre este tema, tão significativo para a história da latino-america.

Edilberto Florencio

* Artigo produzido em maio de 2010 junto a disciplina de História da América II, na Universidade Estadual Vale do Acaraú.

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dia do Historiador

Historiadores
Os historiadores são caras que reviram o fundo do baú (mas não o Baú da Felicidade) a procura de novas fofocas evidências científicas sobre o que ocorreu no passado, no tempo de quando Hebe Camargo nasceu. Em geral o que ele descobre já era sabido pelo seu avô, com a vantagem que ele não teve que estudar para isso. Em geral os historiadores são revolucionários, pseudo-revolucionários, maconheiros, hippies, rockeiros, nerds intelectualóides e pseudo-intelectuais que não passaram no vestibular para Direito e tentaram o que sobrou. No cotidiano, brigam em mesas de bar (bares como "Bar do Bigode" e "Bar de Marx"), discutem gritando e levantam bandeiras partidárias, pregam a igualdade e praticam ação social (você quis dizer: vendem maconha a preços baratos), amadurecem e viram professores revoltados, grevistas e sindicalistas, mas com o passar do tempo se conformam e esperam fielmente a aposentadoria. Ou morrem de derrame tentando publicar uma pesquisa sobre "A Vida e a Morte de Luiz Carlos Alborghetti"...



Como é o curso?
O curso dura entre 4 e 5 anos (mas a maioria dos alunos passa pelo menos uns 8 anos pra terminar o curso), sendo possível fazer pra bacharelado (que é um título simplório e inútil) e licenciatura (pra viver como escravo professor), podendo seguir pra uma pós-graduação, virando mestre, doutor, pós-doutor, semi-deus e por fim chegar ao nível de Leão Lobo (o maior historiador da história do mundo). Mas pra chegar ao último, você tem que ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler, ler... eu ficaria com LER de tanto escrever o tanto de ler que você irá ser obrigado.


Depois de tanta encheção de saco, de ver professores revoltados que não dão mais aulas, ou as dão uma vez perdida, só pelo fato de o inteligente do reitor enfiar o tal professor pra dar aulas de Contemporânea II, sendo que ele adora a cadeira de "História do Mijo"; você perde toda a paciência. Logo, logo, más influências te convencem a gazear aula, a ir pro "Bar da Kelly", a ficar escrevendo artigos em sites de humor descarados, em especial pra falar mal da própria profissão que pretende um dia (ou não) exercer. Isso quando o povo do diretório acadêmico não te faz conhecer os efeitos da maconha, ou algum revoltadinho do PSTU te convence a lutar contra "esse sistema capitalista filho da puta", mesmo ele tomando Coca-Cola e usando All-Star, além de adorar filmes de Hollywood...

Após terminar o curso, depois de umas 20 reprovações por falta e quase 10 anos de curso, você ficará com sérios problemas cardíacos, mentais, respiratórios (por conta da maconha ou do cigarro que alguns dos seus professores fumam na sala) e de fígado (nem preciso dizer o porquê). Você envelhecerá 50 anos em 5! Até Juscelino Kubitschek se espantaria com tamanho regresso avanço...

Utilidade de um historiador
Descobrir fatos antigos que não servem mais pra P.N.
Desmentir o livro de um historiador mais antigo, dizendo que ele falou só balela;
Ser desmentido 5 anos depois por outro historiador;
Virar estepe de jornalista;
Falar da vida dos outros;
Virar o maior loroteiro do mundo (é que tudo o que você diz o povo acredita, ainda que seja tudo mentira braba);
Ser roterista de filmes idiotas como 300 de Esparta;
Virar professor (o mais comum ¬¬);
Trabalhar no terceiro setor, quando tudo dá errado.



Como todo historiador tem que citar a fonte: Desciclopédia

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nos Ombros de Gigantes (10)


"Fabricador de instrumentos de trabalho, de habitações, de culturas e sociedades, o homem é também agente transformador da história. Mas qual será o lugar do homem na história e o da história na vida do homem?"

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dica de férias: Casa do Capitão Mor


Aproveitando o que ainda nos resta das férias, gostariamos de deixar uma dica de atividade para os estudantes, professores de história e interessados no assunto, que é a visitação a Casa do Capitão Mor, na cidade de Sobral. Um espaço onde é possivel conhecer e debater a respeito da história de Sobral, através de outras memória e uma outra história da cidade.

A Casa do Capitão Mor está localizada ao lado esquerdo da Igreja Matriz, espaço do primeiro núcleo urbano de Sobral, onde outrora surgiu a Fazenda Caiçara, dando origem a cidade de Sobral. A casa em estilo colonial foi provavelmente construída em 1772, sendo um dos poucos exemplares da arquitetura, dos materiais e das técnicas construtivas do século XVIII.

A casa pertenceu ao Capitão-Mor José Xerez de Furna Uchoa, um dos mais antigos moradores da Vila Distinta e Real de Sobral, pioneiro na plantação de café no Ceará. Sendo hoje o edifício mais antigo da cidade, o imóvel passou por um processo de restauração a partir de prospecções arqueológicas realizadas no ano de 2001, que permitiram que o imóvel resgatasse suas características iniciais, possibilitando as atuais gerações vivenciar este elo entre passado e presente, memória e história.

Desde então está aberta à visitação, tendo sido transformada em Centro de Referência histórica e cultural de Sobral, desenvolvendo atividades no âmbito da história e cultura local e fortalecendo os laços identitários do povo sobralense com as suas raízes. Na casa busca-se conhecer como se deu o desenvolvimento urbano da cidade de Sobral, através de uma exposição permanente a respeito de um dos seus mais antigos moradores, o Capitão Mor José Xerez, bem como os achados arqueológicos provenientes do processo de escavação e restauração ocorrido neste imóvel. A casa abriga também o Escritório Técnico do IPHAN (4°Superintendência Regional), um Centro de Documentação da Secretaria de Cultura do Município sobre a História Local, além dos resultados do Mapeamento Cultural realizado em Sobral, com seu acervo sobre as tradições, o patrimônio material e imaterial.

Quem não conhece vale apena conferir, e quem já conhece fique a vontade para revisitar.

A Casa do Capitão-Mor está situada á Rua Randal Pompeu, 145, ao lado da Igreja da Sé.
Horário de visitação: Segunda à sexta-feira de 08hs às 12hs e 14hs às 18hs (outros horários de visitação mediante contato antecipado)
Agendamento de grupos: (88) 3611-6599 ou 3611- 1236.



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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Gráficos da Vida Acadêmica

Sei que estamos de férias e tem gente que não quer nem ouvir falar, lembrar, sonhar, imaginar, cogitar, especular o retorno das aulas. E não vamos ser nós a estragar a alegria alheia.
Mas temos alguns gráficos sobre a nada mole vida acadêmica, que ilustram um pouco da vida ou semi-vida desta espécie.
Qualquer relação com a sua vida não é mera coincidência.



Os créditos são do pessoal do Pós-Graduando, nosso mais novo parceiro.
O site tem várias informações e dicas sobre a vida na pós-graduação, tudo com muito humor e crítica.
Muito bom, vale conferir!

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quinta-feira, 8 de julho de 2010

E lá vamos nós!


Fim de semestre - prova, artigo, fichamento, resenha, relatório - (que depois agente nem sabe se os professores vão ler), XII Encontro Estadual de História no Cariri (estivemos lá representando), Copa do Mundo, eliminação do Brasil (Dunga burro, Dunga burro), etc. e tal. Enfim galera, com isso tudo o Pássaro esteve meio bastante paradão nos últimos tempos.

Mas estamos de Fériaaaaas (trabalhando, sem dinheiro e preocupados com a Monografia). E estaremos retomando as atividades no blog, com novas idéias, torcendo para conseguir por em prática!
Aproveitamos para agradecer a galera que continua acessando o blog. Pois é, mesmo sem atualização o blog continuou recebendo visitas e ganhou novos seguidores. Sejam bem vindos e obrigado a todos!
E caso tenham alguma sugestão fiquem a vontade para enviar-nos, e para comentar.

Em breve novidades, ou o seu dinheiro de volta!

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

XII Encontro Estadual de História do Ceará

 

Entre os dias 21 e 25 de Junho de 2010, estará ocorrendo o XII Encontro Estadual de História do Ceará, que propõe como temática História:Politicas Públicas e Práticas Culturais, organizado pela atual diretoria da ANPUH Ceará em parceria com o Departamento de História da Universidade Regional do Cariri - URCA. O encontro acontecerá nas cidades do Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Nova Olinda e Assaré.

As inscrições já estão abertas e irão até o dia 14 de Junho no site da ANPUH-CE, onde estão todas as instruções para a inscrição no evento e para solicitação de alojamento (eitá vida véia de universitário). Lá é possível encontrar também toda a programação do evento, com os minicursos, oficinas, simpósios temáticos, e mesas redonda.

Mais informações no site da Anpuh-Ce : http://www.ce.anpuh.org/

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Promoção Blog Professor Carlos Augusto

















 Como nós do Pássaro de Minerva somos simplórios acadêmius acadêmicos, ou seja um bando de liso, e não podemos fazer promoções para os nossos leitores, o que podemos fazer é divulgar as promoções legais que estão rolando.

Assim, em comemoração a marca de mil acessos, o Blog do Professor Carlos Augusto vai estar premiando os seus leitores com dois livros de autoria do professor Carlos Augusto Pereira, "Cidade Vermelha" e "A Casa do Povo".

Levando em consideração, a falta de hábito de comentar as postagens presente na blogsfera  (e nós sabemos bem o que é isso), que é preocupante pois são os comentários exatemente o incentivo a manutenção e atualização do blog, afinal ninguém faz uma blog para falar sozinho; os agraciados da "promoção" serão aqueles que deixarem os dois melhores comentários no blog até que seja atingida a marca dos mil acessos. 

Então vá lá, acesse o Blog do Professor Carlos Augusto (clique aqui), deixe seu comentário e concorra. E aproveitando o espírito da coisa, deixe seu comentário por aqui também.

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Inauguração do Laboratório de Ensino de História - LEAH

No dia 06/05/10, próxima quinta feira, ocorrerá a inauguração do LEAH - Laboratório de Ensino e Aprendizagem de História, que se consolida como espaço físico, visto que enquanto espaço cultural e propositor já está em funcionamento há algum tempo, através dos trabalhos e pesquisas desenvolvidas por alguns professores do curso de História da UVA. 

Assim somos convidados a comparecer e participar deste momento, pois segundo os organizadores será um momento para "...refletir sobre a dialética existente no ensino aprendizagem de historia e, consequentemente, em outros ensinos, porquê, acreditamos que refletindo sobre os problemas e soluções dessa área e os diálogos possíveis, podemos encontrar respostas e perceber problemas de outras áreas da Universidade, assim como das escolas."

Nos vemos por lá!

DIA: 06/05/2010 (Quinta feira).
LOCAL: Centro de Ciências Humanas - CCH / CAMPUS JUNCO - UeVA.
PROGRAMAÇÃO:
  • 19 hs - PROGRAMAÇÃO CULTURAL
  • 19h30m ABERTURA
  • 20 hs - Metodologias do Ensino e Aprendizagem de Historia no Passado e no Presente - Prof. Gleison Monteiro / Por Que Criar um Laboratório de Ensino de Historia - Profª Maria Antônia Veiga - Mesa coordenada por Prof. Igor Moreira
  • 21h30m - COQUETEL DE ENCERRAMENTO.   

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nos Ombros de Gigantes (10)



O Historiador

Veio para ressuscitar o tempo
e escalpelar os mortos,
as condecorações, as liturgias, as espadas,
o espectro das fazendas submergidas,
o muro de pedra entre membros da família,
o ardido queixume das solteironas,
os negócios de trapaça, as ilusões jamais confirmadas
nem desfeitas.

Veio para contar
o que não faz jus a ser glorificado
e se deposita, grânulo,
no poço vazio da memória.
É importuno,
sabe-se importuno e insiste,
rancoroso, fiel.

Carlos Drummond de Andrade, in 'A Paixão Medida'

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

1 Ano de Pássaro de Minerva


Hoje estamos completando o primeiro aniversário do nosso blog. Um ano de Pássaro de Minerva. Momento para comemorar e agradecer a todos os leitores, seguidores e incentivadores do blog; aquelas pessoas que comentam e que não comentam também; enfim a todos que nos acompanharam neste primeiro ano de vôo do Pássaro.

Essa data é também um momento de reflexão, uma oportunidade de identificar os deslizes e reforçar os acertos, de revisar e rever nossa pequena, porém edificante trajetória. Como em toda jornada, passamos por altos e baixos, momentos de muita produtividade e outros de fadiga; momentos onde começam a se esboçar a possibilidade de disistir, seguidos de momentos, como este agora, onde temos desejo de cada vez voarmos mais longe.

Fazendo uma retrospectiva deste ano transcorrido, lembro-me em particular de um fato que poucos sabem, que eram nossas reuniões na biblioteca ou quando vínhamos em dias que não tinha aula, só pra formular a hipótese do que seria este espaço. Recordar é viver! O pássaro esta vivo. Por mais que os entraves da vida conturbada (de professor, estagiário, pai de família e universitários) nos impeçam de seguir com muitas postagens ou respostas imediatas aos comentários, creio ser de comum acordo que todos que a fazem parte operacional do blog, sentem-se orgulhosos pela repercussão e dirá mais pela proporção com a qual nos deparamos hoje.

E como bons (projetos) de historiadores - ou não - aproveitamos esta data para dar uma olhada no passado, tendo as asas sempre tocando as nuvens do presente, para assim planejar e vislumbrar quais serão os próximos horizontes a buscar em vôos futuros.

Só para relembrar de inicio éramos 4 ou 5, da mesmo ciclo de amigos, posteriormente fomos penetrando, no bom sentido é claro, em outros períodos , em outras Instituições, atraímos pessoas que nem conhecemos; que nunca poderiam imaginar que alguns caras do 5° período  de história (na época) poderiam subsidiar um blog e que este mesmo, conseguiria completar seu primeiro ano de história.

Desta forma, queriamos também aproveitar para agradecer a todos que nos apoiaram deste o início esta empreitada, deste o ninho onde o Pássaro de Minerva começa a tomar corpo, até os nossos primeiros vôos incertos. Agradecer aos professores e colegas de curso que nos deram força e incentivo das mais diversas maneiras, seja cedendo idéias e textos, como o fez o professor Carlos Augusto (a quem somos imensamente gratos);  ou mesmo divulgando, acessendando e seguindo o Pássaro de Minerva. Lendo, comentando e criticando as postagens. Sugerindo, produzindo - como fez o nosso caro colega Thiago Rocha - e indicando textos. 

Pois, para além do mero discurso, este blog definitivamente é um espaço nosso, que ganha contornos e consistência a partir da sua particação. Sintam-se sempre a vontade para sugerir, criticar e elogiar ( só elogios sinceros). Foi através dos comentários e opiniões de vocês, que o blog foi ganhando a forma que tem hoje e conseguindo chegar até aqui - a culpa é toda sua!

Assim, a equipe que faz o Pássaro de Minerva agradece a todos vocês que fazem este blog, e renova o convite para mais um ano de vôo (já usei esta palavra 500 vezes neste post) no fascinante e infindável céu da História.


PS: Não vai ter festa, mas quem quiser mandar presente, fique a vontade!

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Indígenas Digitais




Dia 19 de Abril é dia do Índio!
Mas o porquê deste dia? Que reflexões a sociedade faz a cerca desta data? O que  de fato foi feito em prol de uma reflexão séria a respeito da história e da realidade dos povos indígenas brasileiros.
E enquanto a Lei N° 11645/08 de março de 2008 que estabelece a inclusão no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, será que após dois anos de sua elaboração está sendo verdadeiramente efetivada nas escolas? Quantos de nossos municípios desenvolvem este trabalho?

Mas uma fez o que se viu na sociedade (salvo poucas exceções) foi uma abordagem meramente folclórica sobre a figura do indígena. O que podemos ver neste dia, foram apenas algumas crianças com os rostos pintados, batendo a mão na boca, dizendo que aprenderam que os índios moravam em ocas, e que inventaram a farinha e a rede.
No entanto, este total desconhecimento da história e cultura dos povos indígenas não é (de)mérito somente da rede de ensino, ela é fruto de anos de negação e marginalização da cultura e do legado indígena. E que hoje por meio de nosso silêncio e letargia corroboramos para perpetuar.

O que dizer se a próprias Intuições de Ensino Superior, teoricamente produtora dos (de)formadores de opinião, não traz pra si a responsabilidade deste debate. O que dizer, se nossa Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, que mantém um Museu, que em seu acervo, em quase nada retrata a realidade dos povos nativos da região do Vale do Acaraú.
Aí então, só voltaremos a falar dos indígenas durante, quando algum outro índio ao ter que deixar sua terra, for queimado em alguma metrópole do país. Contudo sem perceber que esta não é uma realidade isolada e que foi historicamente construída.

Assim , na contra-mão desta ausência de reflexão, recentemente foi lançado o curta-metragem Indígenas Digitais, onde integrantes de diversas nações indígenas demonstram como o uso das novas tecnologias, como as câmeras filmadoras, celulares e internet tem sido transformadas em ferramentas importantes na luta pelos direitos das comunidades indígenas e sua comunicação dentro do mundo contemporâneo globalizado. Descontruíndo a idéia da cultura indígena enquanto algo que deve estar estagnada no tempo, e mostrando toda a dinâmica e vida desta cultura.
Taí uma boa chance de ver os índios falando sobre sua cultura e sua realidade. Assim que o curta estiver disponível na íntegra prometemos postar ou indicar onde encontrá-lo.

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Nota à Sociedade - SINDIUVA / DCE


"Tem alguma  coisa errada na (nossa) Universidade!"
Em 2009 o SINDIUVA e o DCE representantes docentes e discentes fizeram um esforço desmedido para denunciar a situação de descaso governamental em que se encontra a Universidade Estadual Vale do Acaraú, seja a nível de governança local, seja a nível de governo do Estado.
Chamamos atenção para a falta de democracia na Instituição representada pela escolha em CEPE e CONSUNI, e não pela comunidade acadêmica, do reitor, ao se anunciar o fim de seu mandato, mas também da importância de elegermos os diretores de centros e coordenadores de cursos.
Denunciamos a necessidade de reformulação do Estatuto e do Regimento interno da UeVA, totalmente extemporâneos, únicos no Estado do Ceará e no Brasil pós regime militar, que regulam a escolha de diretores para o serviço público de forma indireta e antidemocrática.
Denunciamos à situação da IES no tocante a carência de professores e técnicos administrativos, o que precariza de modo geral todo o serviço docente oferecido, e, portanto, compromete a formação discente.

Denunciamos a contratação irregular de professores substitutos, que só se justificaria, em substituição a professores em saída para pós – graduação, licença maternidade e doença. Assim como denunciamos as condições salariais dos substitutos que não acompanharam a reposição salarial que os professores efetivos tiveram como saldo positivo das greves que fomos forçados a fazer em 2005 e 2006.
Denunciamos a contratação de “professores colaboradores”, não menos irregular e vergonhosa, por uma fundação ligada a IES, que afronta a comunidade acadêmica, a sociedade e a lei, visto que todos sabem que a contratação para o serviço público só pode se dar por concurso público de provas e títulos.
Porém, as denúncias não param diante do descaso governamental, no tocante a não construção dos RUs, restaurante e residência universitários, o que uma vez feito, diminuiria a condição de espoliação em que se encontra boa parte dos estudantes.
E por fim, vimos denunciar que nossa luta ficou sem resposta, a não ser pela afirmação do governador Sr. Cid Gomes, que assegurou em pronunciamento na UECE, em 2009, “que durante seu governo não faria concurso para professor efetivo”, o que vem se confirmando, porque até agora sabemos de dois concursos públicos confirmados em 2010 para a URCA e UECE, contudo, para professores substitutos, (também foras da lei), sendo que estamos tentando (SINDUECE, SINDURCA e SINDIUVA) uma audiência pública com o governo para renovarmos nossa reivindicação, até agora sem resposta.
Sem contar que semestre passado tivemos uma audiência pública na Assembléia Legislativa sobre estes temas e obtivemos o compromisso de deputados daquela casa em buscar junto ao governo as soluções, também sem respostas.
Perguntamos à comunidade acadêmica, à sociedade que paga seus impostos de forma compulsória para ter garantidos seus direitos, o que fazer?
Acreditamos que chegou o momento de nos unirmos por esta causa. A Universidade não pode fechar e nem pode continuar funcionando de forma precária.

POR CONCURSO PÚBLICO IMEDIATO PARA PROFESSORES E TECNICOS ADMINISTRATIVOS. PELA EQUIPARAÇÃO SALARIAL DOS SUBSTITUTOS. PELA DEMOCRACIA E FIM DO AUTORITARISMO.

SINDIUVA SEÇÃO SINDICAL DO ANDES SINDICATO NACIONAL
FILIADO A CONLUTAS.
DCE – DIRETORIO CENTRAL DOS ESTUDANTES

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segunda-feira, 15 de março de 2010

Blog do Professor Carlos Augusto


Galera agora os apreciadores e interessados em História acabaram de ter um novo espaço na internet. É que o nosso caro Professor Dr. Carlos Augusto P. Santos recentemente criou seu blog (clique aqui para acessar). Compreendendo assim, que a formação acadêmica supera os muros das Instituições de Ensino e a formalidade da sala de aula.

O blog pretende disponibilizar os textos básicos das disciplinas ministradas pelo professor, artigos para aprofundamento, textos  de professores e alunos, registro das atividades curriculares, notícias que dizem respeito ao campo da História, dicas de sites e publicações, além de enquetes interativas.

O professor Carlos Augusto é parceiro de longa data do nosso blog, desde a gestação e os primeiros planos de vôo, o professor sempre apoiou, incentivou e divulgou Pássaro de Minerva. Chegando a nos ceder um texto seu, para divulgação aqui em nosso blog.( clique aqui para ver ou rever texto)

Então fica aqui, nossa declarada estima ao professor Carlos Augusto, e a paceria do Pássaro de Minerva nesta atitude e iniciativa de criar seu blog. Este espaço  que bem tem a cara do professor Carlos Augusto e reflete sua atitude como docente, pois na medida que é irreverente e informal, não deixa de lado a estima e desenvolvimento dos conteúdos.

Então vamos lá galera, acesse, se cadastre, divulge, deixe sua opinião. Para que possam nos apropriar desta ferramenta, pois na realidade este é um espaço para nós, onde  alunos e orientandos possam interagir, trocar idéias e experiências que muitas vezes acabam não cabendo nos breves momentos de aula nos bancos da universidade. Nós já estamos por lá!

Acesse: http://carlosaugustohistoria.blogspot.com/ ou clique no link na nossa área de Sugestões de Links

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segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia da Mulher: se não fosse a mulher a história seria mentirosa

Hoje dia 08 de março é Dia Internacional da Mulher, e nós do Pássaro de Minerva não podiamos deixar de prestar nossa singela homenagem nesta data.

Como pensar a história sem a mulher? Porque durante tanto tempo as mulheres estiveram fora do círculos de produção da historica? E pior, porque acabaram por ser negadas dentro da própria história?
Crescem os debates  e a produção de uma história das mulheres, seus problemas e conquistas. E esta data é um momento de refletir a cerca das lutas travadas e das conquistas femininas ao longo da história.

Assim queriamos deixar como simbólica homenagem uma grande peróla da Mpb, a canção Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor. Uma magnifíca poesia de Otacílo Batista, musicada pelo grande Zé Ramalho, em uma das maiores odes a figura feminina e sua representação dentro da história.
Um incrível letra, que neste vídeo conta com uma singular interpretação realizada no dvd Três Meninas do Brasil. Uma verdadeira aula de história.

Parabéns Mulheres!

Se não fosse a mulher mimosa flor a História seria mentirosa...

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quarta-feira, 3 de março de 2010

IX Encontro Cearense de Historiadores da Educação


Nos dias 24 a 27 de maio, a Universidade Estadual Vale do Acaraú estará sediando o IX Encontro Cearense de Historiadores da Educação e o II Encontro Cearense de Geografia da Educação, que tem como pauta o debate a cerca dos recortes e perspectivas da produção acadêmica nesta área, reunindo assim pesquisadores de ambos os campos. O Encontro tem como público alvo tanto estudantes de graduação e pós-graduação em Educação, História e Geografia, quanto profissionais e pesquisadores em Educação, História e Geografia, e professores da Rede Escolar Pública.

Tendo como proposta de temática geral Tempo, Espaço e Memória da Educação: Pressupostos teóricos, metodológicos e seus objetos de estudo. Buscando assim congregar as iniciativas de pesquisa “na área de História e Geografia da Educação das diversas universidades cearenses, favorecendo o fortalecimento de uma rede de ação institucional e a publicação dos seus resultados de pesquisa que serão revertidos positivamente para o processo de ensino, formação de pesquisadores e professores, bem como para o conhecimento do passado e da dimensão territorial local, em conexão com as instâncias nacional e internacional, para um melhor entendimento dos desafios do presente.”

A programação do Encontro contará com Conferências, Mesa de debates, Minicursos, contando com a participação de profissionais de diversas partes do Ceará e de outros Estados, bem como espaço para Comunicação Cientifica e Apresentação de Pôsteres. As inscrição para  aqueles que vão apresentar trabalho acontecem do dia 01 de fevereiro ao dia 04 de abril de 2010. E as inscrição sem trabalho do dia 01 de janeiro ao dia 31 de abril.

Então tá aí uma boa dica, para quem tá deseperado por carga horária de atividades complementares tem pesquisas no campo da educação ou tem interesse na área.
Para saber sobre valores de inscrições, como se inscrever, regras para apresentação de trabalhos, programação e outras informações veja o site do Encontro (clique aqui)

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Quintal dos Guerrilheiros



Uma noite, um quintal, a juventude suas ideologias e sonhos.
O curta metragem do diretor João Masarola aborda a vida de três jovens brasileiros vivenciando a pressão e repressão do período ditatorial de nossa história. Mostrando de forma sensível e sútil os questionamentos e sonhos de jovens que com os pés no chão preso ao regime da ditadura, tinham as cabeças livres em idéias.
Em tempos de BBB reality show, um belo curta sobre a realidade e os sonhos.
Confira e deixe seus comentários ou não!

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"Nova Abordagem" para o Ensino de História.

As vezes você acha que a forma como a História é ensinada a torna cansativa, chata e desinteressante? 
Então imagine explicar os fatos históricos do passado trazendo-os para a linguagem popular atual, com todas as gírias e neologismos.
Pois é, alguém já fez isso, e o resultado é no mínimo engraçado.  
Confira o resultado, caso  alguns eventos históricos fossem noticiados pelo famoso tablóide carioca MEIA-HORA.









Talvez assim nossos alunos se interessasem mais!


Para ver outras "manchetes"  do mesmo naipe como estas clique aqui.


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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Breve Reflexão sobre o Marxismo: o espectro ainda ronda o mundo.


Há poucos filósofos e pensadores tão criticados e perseguidos como Marx, porém há poucos que mantém uma influência tão grande. Criticar o pensamento marxista acaba sendo tarefa fácil, de forma alguma pela sua teoria ser fácil ou ultrapassada, mas por conta de que o capitalismo, o sistema que criticamos e usamos, necessita se reformular, e para isso combina novas fórmulas as antigas, e a que mais tem dado certo é a da crítica do modelo marxista de Estado.

Infelizmente esse modelo acaba sendo confundido com o modelo posto em prática na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) por Vladimir Lênin e, principalmente e repugnantemente, por Joseph Stalin. A falência de tal sistema demonstra fraqueza e talvez um prazo de validade pequeno em relação ao concorrente Capitalismo, acaba sendo o principal argumento burguês, que trata o assunto infelizmente já com dogmatismo.

A teoria que Marx almejava é bem diferente da posta em prática: aconteceu uma revolução do proletariado (ou de uma burguesia esquerdista anti-Czarista) em um país agrário, gigante, porém pobre. Marx previa que isso ocorresse nos países mais desenvolvidos, onde o proletário reunisse as condições de compreender a realidade em que estava inserido e assim pudesse revolucionar o poder e quebrar a dominação burguesa, formando a ditadura do proletariado.

A Experiência Soviética partiu de circunstâncias diferentes das propostas por Marx. A elite política pode aplicar um comunismo com retoques de fascismo, criando uma “aristocracia” que compunha o PC. Vulgarizaram o Marxismo, e talvez prejudicando por incalculáveis gerações a penetração de tal pensamento.

Porém, durante algum tempo, o Marxismo vulgar fez frente ao capitalismo ocidental e ameaçou a estabilidade de muitos Estados. Mas, por que isso se o comunismo é tão inferior segundo os capitalistas?

O capitalismo necessita se renovar constantemente, tem crises quase que cíclicas (como ocorreram no século XIX e exatamente cem anos depois na década de 70 do século XX). É um sistema que se auto-consome, que sobrevive embasado em especulações, em projeções, em explorações que podem acabar sem aviso prévio ou sem a atenção devida mascarada pelo lucro abusivo, deflagrando o colapso que acaba sendo uma coisa necessária.

Através do colapso o Capital se renova, as medidas estatais tomam formas mais emergências e por isso tem uma amplitude maior, vem então um período de recuperação e abundância, que precede outra crise.

Como falei que criticar o Comunismo por motivos equivocados é fácil, também cito que criticar o Capitalismo é uma tarefa muito simples, o sistema está exposto, está doente e radiografado, mas os “médicos” tem o receio de utilizar algum antídoto, de dar o próximo passo na evolução previsto por Marx. Há de se convir que seja mais cômodo para uma pessoa sobreviver através das relações capitalistas do que almejar uma mudança radical que ninguém pode prever realmente como ficará a condição individual.

Acredito que por isso o Marxismo também se renova, acaba então formulando novas diretrizes tentando “superar” o pensamento de Marx e encontrar ou não (dependendo da intenção) uma solução mais branda ou acessível à questão social e econômica atual.

Marx não propôs de forma alguma um modelo fechado, não fundou uma religião (apesar de alguns opositores pregarem que ela exista e assim tentam formar uma “Intifada” contra o comunismo), seu pensamento é embasado no século XIX, carregado pelas transformações sociais da dupla-revolução, mas é bem verdade que suas previsões são totalmente válidas e ainda se mantém, em certa medida, atuais.

O Marxismo então se renova, se modifica, se auto-regenera e infelizmente se corrompe. O maior exemplo já foi citado, a URSS, mas hoje vemos essa degeneração, essa preguiça mental, esse assassinato de Marx no seio dos próprios seguidores que acabam utilizando o seu nome em proveito próprio. Ao invés de utilizarem a práxis ficam apenas com a prática, e uma prática muitas vezes morta, sem sal e aliada do Capitalismo Burguês... Se governar é fazer alianças como Lula diz, então o Marxismo, ou o Comunismo atual, não podem ter hoje um papel tão pequeno.

Hoje o Marxismo é também, como fora antes, bastante intelectual, teve nas últimas décadas grandes representantes, enumera-los é bastante fácil: Hobsbawm, Thompson, Hill (todos importantes historiadores ingleses); Adolfo Sánchez Vázquez, Marilena Chauí, Florestan Fernandes, Jean-Paul Sartre entre outros. Mas e os que se orgulham de se dizer Marxistas nos corredores das Universidades, colégios, fábricas ou em seus textos, e mais raramente, em seus best-sellers? Conseguem unir prática e teoria?

Espero que a resposta seja sim, mas temo pelo pior, que hoje a teoria Marxista esteja se desenvolvendo por dois ramos distintos... Um da intelectualidade, em que ser Marxista acaba acarretando um status reconhecido de inteligência e altivez, formando assim a idéia de que esse “Comunista é inofensivo” e pode então enriquecer (essa é a falência moral do marxismo); o outro é de se auto-intitular um Marxista, um Comunista (mais utilizado), um Socialista, um Revolucionário e não tentar ao menos formar uma teoria de como mudar o meio problemático.

O Marxismo então está em crise também, porém acredito que essa crise seja bem mais saudável do que a crise do Capitalismo. Necessita principalmente de união. É uma crise que tem esperança, que tem condições de ser superada de forma absoluta ou integra. Marxistas (Comunistas, Socialistas, Revolucionários em geral) de todo o mundo, Uni-vos!
Com o olhar de “Historiador” noto que o comprometimento está aumentando, que as massas estão se integrando, em velocidade pequena, mas em um futuro poderemos mudar a economia global e a posição social, se isso virá por uma revolução como propõe Marx ou será de outra forma só o grande professor “Tempo” irá dizer. O que se pode garantir é que o Capitalismo pode até se regenerar rapidamente, mas a massa humana e o nosso planeta não.
O Capitalismo será derrotado pelas suas próprias limitações. O mundo terá que se revolucionar, mais uma vez, isso será uma necessidade. Se for pela óptica Marxista não posso afirmar, mas não seria de forma alguma uma má alternativa...

PS: Leiam, critiquem, se indignem, superem... Por favor, não ignorem e nem assimilem de forma passiva.
 
Texto enviado pelo parceiro James Thiago Braga Teles da Rocha


PS: Fique a vontade, para também enviar seus textos para blog, para trocarmos idéias e confrontar visões e opiniões.
Nosso contato: passarosdeminerva@hotmail.com

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Nos Ombros de Gigantes (9)


"Para fazer história não é necessário se afastar do mundo, das coisas, das pessoas, mas estar tão próximo delas que já não saibamos quando começa o eu e o outro, o eu e o eles.
Para ser historiador, como para ser poeta, é preciso não estar alheio a nada, é preciso estar envolvido pela vida, estar misturado com as pessoas e as coisas, para existir nelas, ser disfarçado."

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Massapê 112 anos de História. Só isso?!

Bem é um prazer estar de volta, como massapeense, e acredite com imenso orgulho. Hoje 5 de fevereiro, a cidade de Massapê, comemora 112 anos de emancipação política da cidade vizinha ao qual os massapeenses paradoxalmente são apaixonados, Santana, deve ser a mulher santanense...

Assim não pude deixar de ler a pitoresca frase em uma enorme faixa na praça matriz da cidade, com os seguintes dizeres: “Parabéns Massapê, por seus 112 anos de história!”.
Bem, para a maioria de meus conterrâneos se trata apenas de uma simples faixa que nesta comemoração sempre traz as mesmas palavras, com exceção da data; todavia o olhar deste projeto de historiador foi arremetido de incontáveis indagações.

As primeiras indagações são as seguintes: A história de uma cidade só começa com sua emancipação política? Não se sentiam como povo massapeense os habitantes em 1888? Quem determina quando a história começa? Seria o historiador? Com 112 anos de “história” porque inda hoje, a antiga Estação Ferroviária do mesmo século XIX, não foi tombada? Ela não foi importante? Será que sem ela seriamos elevados de vila a cidade?

Por que depois de mais de um século não possuímos nenhuma fábrica? Seria o medo da descentralização política, o receio da perda do cabresto eleitoreiro? Emancipação de quem, se ainda dependemos do comercio de Sobral para sobreviver e da Greendene, com toda sua mais-valia - e olha que eu não sou marxista- para empregar nossa população.
Porque ainda somos movidos pelo espírito de maniqueísmo de aristocracias? Porque em Massapê, as oligarquias "evoluíram", mas o chiqueirinho continua o mesmo, contudo os donos dos porcos hoje não usam mais os chicotes dos coronéis de outrora, preferem as Hiluxs, deve ser a crise econômica, não é mesmo?.

No mais, a visão, a mentalidade, os aspectos culturais inerentes ao cotidiano do povo massapeense, são cada vez mais agravados pela teatralização de políticos cada vez mais eloqüentes, que fazem mais uso da retórica para se elocupretar à custa da alienação induzida de homens e mulheres de bem, que só se acostumaram com um mundo de A ou B, sem compreender que o “C” da Consciência é aquilo que os faz ser realmente Cidadãos.

Fazendo desta data um momento de feriado reflexão, após estas indagações queriamos sobretudor desejar nosso parabéns a cidade: Parabéns Massapê!
Porque? Pelo quê?  Cabe então, aos massapeenses refletir!     

Marcos Fábio Teixeira Lopes


PS: Será que a história de um município, de um povo só começa com sua emancipação política? A história desse país só começou com a "independência" de Portugal?
Antes das elites determinarem um novo jogo de interesses, não existiam memórias coletivas ou sujeitos ativos na configuração histórica de vilas, de capitanias, e da colônia?

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