De volta, para novos vôos
Bem, antes de começar gostaríamos de pedir desculpas pelos dias nos quais ficamos “letárgicos”, problemas acontecem nas melhores famílias... Imaginem conosco! Então podemos dizer que o “Pássaro” não estava morto (ou mesmo baleado); estava migrando, mas agora voltou para novos vôos!
No XXV Simpósio Nacional de História, realizado em Fortaleza (de 12 a 17 de julho), ao qual comparecemos e participamos ativamente de suas atividades, defrontamo-nos com temáticas diversificadas, conceitos fascinantes, além de teorias e metodologias do fazer historiográfico.
O contato direto com profissionais renomados e por gratificantes surpresas da nova “safra” de historiadores, revigoraram nossa paixão avassaladora pela história, que às vezes fica diminuída contraditoriamente quando adentramos a Universidade. Por que será? Quem fez o básico sabe...
A ímpar experiência e diálogo com expoentes contemporâneos do ensino, teóricos, doutrinadores e artistas da História como: Durval Muniz, Maria Auxiliadora Schmidt, Frederico de Castro Neves, Yara Khoury, Alessandro Portelli, Nicolau Sevcenko entre tantos outros; “gigantes” reais e atuais, que nos abrilhantaram com seu discurso e práticas historiográficas. Possibilitando-nos relevantes constatações (e contestações), dentre estas, a reflexão sobre nosso futuro dentro deste ofício que escolhemos.
O choque cultural advindos nestes encontros é impactante, muito pelo fato de defrontarmo-nos com mentalidades diferenciadas, outras vivências acadêmicas, outros pontos de vista e vista de pontos (Edilberto). Este fato instiga-nos a almejar sempre novos horizontes, expandir nossos planos, alicerçar nossos discursos em bases sólidas, já que todos os argumentos podem ser contrapostos, esvaziados, refutados.
Além, é claro dos conhecimentos epistemológicos adquiridos, nos ficam também os sujeitos que conhecemos, as interações e trocas. Amizades instantâneas, que acorrem em filas, refeitórios; cochichos de palestras e que provavelmente não mais veremos, ou seja a relação com o outro, com as pessoas que são o mais importante em nossa aprendizagem, pois é através do outro, que nos projetamos na plenitude de nosso existencialismo.
Ainda como exercício de reflexão, a comparação tão temida por muitos, ganha espaço neste texto, na articulação de pensamentos sistemáticos, desta forma fica a provocação a seguir:
“Alguns escolheram a História, outros foram por ela escolhidos, sabíamos que seria difícil a compreensão de nossos pares, família, adjacentes, sociedade que fazemos parte. Sabíamos também que a atividade docente não tem a rentabilidade de outras profissões, tampouco reconhecimento e projeção de status social, alguns acreditam ideologicamente em revoluções, em utopias anarquizantes, outros em formação, ascensão e carreira. ENTÃO POR QUE VOCÊ ESCOLHEU FAZER HISTÓRIA?
No XXV Simpósio Nacional de História, realizado em Fortaleza (de 12 a 17 de julho), ao qual comparecemos e participamos ativamente de suas atividades, defrontamo-nos com temáticas diversificadas, conceitos fascinantes, além de teorias e metodologias do fazer historiográfico.
O contato direto com profissionais renomados e por gratificantes surpresas da nova “safra” de historiadores, revigoraram nossa paixão avassaladora pela história, que às vezes fica diminuída contraditoriamente quando adentramos a Universidade. Por que será? Quem fez o básico sabe...
A ímpar experiência e diálogo com expoentes contemporâneos do ensino, teóricos, doutrinadores e artistas da História como: Durval Muniz, Maria Auxiliadora Schmidt, Frederico de Castro Neves, Yara Khoury, Alessandro Portelli, Nicolau Sevcenko entre tantos outros; “gigantes” reais e atuais, que nos abrilhantaram com seu discurso e práticas historiográficas. Possibilitando-nos relevantes constatações (e contestações), dentre estas, a reflexão sobre nosso futuro dentro deste ofício que escolhemos.
O choque cultural advindos nestes encontros é impactante, muito pelo fato de defrontarmo-nos com mentalidades diferenciadas, outras vivências acadêmicas, outros pontos de vista e vista de pontos (Edilberto). Este fato instiga-nos a almejar sempre novos horizontes, expandir nossos planos, alicerçar nossos discursos em bases sólidas, já que todos os argumentos podem ser contrapostos, esvaziados, refutados.
Além, é claro dos conhecimentos epistemológicos adquiridos, nos ficam também os sujeitos que conhecemos, as interações e trocas. Amizades instantâneas, que acorrem em filas, refeitórios; cochichos de palestras e que provavelmente não mais veremos, ou seja a relação com o outro, com as pessoas que são o mais importante em nossa aprendizagem, pois é através do outro, que nos projetamos na plenitude de nosso existencialismo.
Ainda como exercício de reflexão, a comparação tão temida por muitos, ganha espaço neste texto, na articulação de pensamentos sistemáticos, desta forma fica a provocação a seguir:
“Alguns escolheram a História, outros foram por ela escolhidos, sabíamos que seria difícil a compreensão de nossos pares, família, adjacentes, sociedade que fazemos parte. Sabíamos também que a atividade docente não tem a rentabilidade de outras profissões, tampouco reconhecimento e projeção de status social, alguns acreditam ideologicamente em revoluções, em utopias anarquizantes, outros em formação, ascensão e carreira. ENTÃO POR QUE VOCÊ ESCOLHEU FAZER HISTÓRIA?
3 comentários:
Boa pergunta...acho que foi pelo fato de não saber ficar calado quando vejo algo errado,por querer mudar, nem que por 5 min, mentalidades enrijecidas,por valores distorcidos.Muitos achavam que deveria ter feito algo que me deixasse rico ou "bem de vida",pois, que estes saibam que minha vida é ótima porque digo e faço o que penso e tenho vontade, não preciso de muito dinheiro para me projetar numa sociedade ilusão capitalista-consumista que faço parte(mas não comungo),no entanto,escolhi a História pela possibilidade de mudar minha forma de pensar,aprender e consequentemente, mudar a mentalidade de meus alunos, de uma história chata, decoreba,de um estudo do passado,coisa velha,imprestável...desconstruir e reconstruir,essa possibilidade plena só a História me proporciona...vlw!!!
Escolhi a História, já que foi eu que resolvi que ia estudar história! Mas ao longo da caminhada a história foi me escolhendo e fazendo com que eu ficasse apaixonado pelo que faço, concordo com o Marcos Fábio a história muda realmente a nossa forma de pensar.
Deixem-se serem conquistados pela História e que a musa Clio possa lhes seduzirem!
Ate mais!
É passaro de Minerva "de volta para novos vôos".
Só queria fazer uma resalva, realmente acabo me utilizando muito do jogo entre os termos "ponto de vista e vista de pontos". Mas a frase é do Leonardo Boff: "Todo ponto de vista é a vista de um ponto."
Pois é, tá faltando a galera expressar seus pontos de vista. Vamos lá galera, o blog foi idealizado com esse intuito. Deixe seu comentário esse é o combustivel para que o "Passáro" alcance novos vôos.
"Leio, logo comento!"
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