Essa é uma das minhas músicas favoritas. Elis Regina é uma excelente intérprete, e Belchior simplesmente se garantiu muito ao compor essa letra.
Gosto muito do trecho : "Já faz tempo eu vi você na rua cabelo ao vento gente jovem reunida Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos Ainda somos os mesmos e vivemos Como nossos pais"
Faz-nos retomar nossa perspectiva atual sem nos esquecermos de tudo o que vivemos. Dá-nos uma dimensão que o tempo passa. E que ele passa também para nós. E que muitas vezes tornamos esse passar do tempo a repetição de muitas ações que nossos pais fizeram. E perceber que nossa juventude tão idealizada pelos mais velhos é curta e que por mais que critiquemos as atitudes que a antecederam, fazemos os mesmos erros, ficamos meio que inamoviveis diante da necessidade de agir, sendo que esse agir é o agora, que passa. E passa. E como passa. Daí a dor. COmo não sentir essa dor de ter tempo perdido, né? Acho que isso também fica na parede na minha memória. Não é o meu quadro favorito, mas creio que faz parte do acervo... rsrs
Essa é uma das minhas músicas favoritas. Elis Regina é uma excelente intérprete, e Belchior simplesmente se garantiu muito ao compor essa letra.
Gosto muito do trecho :
"Já faz tempo eu vi você na rua cabelo ao vento gente jovem reunida
Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como nossos pais"
Faz-nos retomar nossa perspectiva atual sem nos esquecermos de tudo o que vivemos. Dá-nos uma dimensão que o tempo passa. E que ele passa também para nós. E que muitas vezes tornamos esse passar do tempo a repetição de muitas ações que nossos pais fizeram. E perceber que nossa juventude tão idealizada pelos mais velhos é curta e que por mais que critiquemos as atitudes que a antecederam, fazemos os mesmos erros, ficamos meio que inamoviveis diante da necessidade de agir, sendo que esse agir é o agora, que passa. E passa. E como passa. Daí a dor. COmo não sentir essa dor de ter tempo perdido, né? Acho que isso também fica na parede na minha memória. Não é o meu quadro favorito, mas creio que faz parte do acervo... rsrs
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